terça-feira, 20 de setembro de 2016

TSE mantém condenação de prefeito e vice por compra de votos em MS


Ambos foram eleitos em 2012
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu manter a condenação aplicada aos candidatos Márcia Regina Norbutas e Adailton de Oliveira pela compra de votos nas eleições de 2012 em Tacuru, distante 416 quilômetros de Campo Grande. Por maioria, os ministros seguiram entendimento da Procuradoria Geral Eleitoral e negaram o recurso interposto pelos candidatos contra decisão que manteve a aplicação de multa contra eles pelo oferecimento de combustível em troca de votos.
De acordo com a denúncia feita pela Coligação Unidos do Tacuru à Justiça Eleitoral, os candidatos à prefeitura do município teriam distribuído combustível para potenciais eleitores que participassem de uma carreata durante campanha eleitoral de 2012. Para o relator do Recurso TSE, ministro Luiz Fux, a distribuição ocorreu de forma indiscriminada, e não apenas para os participantes da carreata, sendo possível a aplicação do artigo 41-A da Lei 9.504/97, que trata da compra de votos.
Segundo ele, a jurisprudência é pacífica ao não caracterizar como compra de votos a doação de combustível especificamente para fins de participação em carreata. No entanto, no caso específico, não havia controle de distribuição, sendo que a carreata serviu como desculpa para que a vantagem fosse distribuída de forma generalizada, o que pode levar à configuração de captação ilícita de votos em troca de vantagens.
No mesmo sentido, em parecer enviado à Justiça Eleitoral, o Ministério Público Eleitoral sustentou que a “disponibilização da benesse não se limitava ao ato político”. Embora mantida a multa aplicada contra os candidatos por compra de votos, o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul) afastou a condenação de primeiro grau que cassava a candidatura dos réus, visto que eles acabaram não sendo eleitos nas eleições de 2012.
A decisão do TSE mantendo a decisão do TRE-MS foi tomada por maioria de votos, ficando vencido apenas o presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes.

Postado por Carlos PAIM

quarta-feira, 13 de julho de 2016

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segunda-feira, 9 de maio de 2016

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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Projeto Biomas e Exército ampliam parceria no Cerrado

Cerrado, plantas nativas do cerrado, Projeto Biomas
Projeto Biomas e Exército ampliam parceria no Cerrado
  1. Brasília (05/05/2016) - O Coordenador do Projeto Biomas no Cerrado e pesquisador da Embrapa Cerrados, Felipe Ribeiro, reuniu-se na última segunda-feira, 2 de abril, com o 2º sargento do Núcleo de Base Administrativa e Campus de Instrução de Formosa (GO), Lucio Piau. No encontro, eles discutiram as ações que serão executadas na área de referência do Projeto Biomas no Cerrado, que pertence ao Exército brasileiro.

1) plantios de crescimento isolado de árvores (pomar educativo e sombra para estacionamentos);
2) coleta de sementes;
 3) plantios de recuperação/restauração; e
4) educação ambiental.
A área de referencia, localizada no Campus de Instrução de Formosa (GO), do Projeto Biomas é uma reserva onde estão preservadas as plantas nativas do Cerrado. “Como a área do exército é intocada, ela serve de referência física e biológica para os projetos de pesquisa implantados na área experimental do projeto biomas”, explica Felipe Ribeiro.
Na reunião, foram discutidas diferentes possibilidades da parceria. Foram definidas quatro ações:
Para dar início à primeira ação,  o componente Cerrado do Projeto Biomas compartilhou aproximadamente 200 mudas de espécies nativas, sendo várias delas produzidas a partir de sementes coletadas na própria área do Exército. Elas serão plantadas em alguns estacionamentos do Campo de Instrução dessa instituição.
As espécies selecionadas para iniciar o pomar educativo e sombra para estacionamentos foram as fruteiras buriti, gueroba, ingá-mirim, jaracatiá, curriola, marmelada-de-bezerro, guapeva, jussara, e as árvores guanandi, pau-pombo, paineira e os ipês-amarelo da mata, amarelo do Cerrado, amarelo-felpudo e branco.
Foi acordado ainda que as próximas ações aconteçam somente após a preparação de uma planilha com as atividades estratégicas comuns para a ampliação da parceria. Segundo o pesquisador Felipe Ribeiro a expectativa é que ainda este ano seja oferecido um curso de educação ambiental para que os membros daquela corporação possam no futuro coletar sementes e produzir mudas, fortalecendo assim os plantios experimentais que serão implantados na área do Campo de Instrução em parceria com o Projeto Biomas.
Sobre o Projeto Biomas
O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
Os estudos estão sendo desenvolvidos nos 6 biomas brasileiros para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto, John Deere e BNDES. No Cerrado, o Projeto Biomas é coordenado pela Embrapa Cerrados, com apoio da Embrapa Florestas, Emater/GO, Instituto Federal Goiano, Universidade de Brasília - UNB e Universidade Federal de Goiás - UFG.
Projeto Biomas
Postado por: Ygor I. Mendes