segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014


MIRO TEIXEIRA CONCORRERÁ AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O PROS e o PSB se acertaram no Rio. O deputado Miro Teixeira concorrerá ao governo e Romário ao Senado. (Panorama Político - 13-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

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Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio
 

Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio

12 de fevereiro de 2014 19:00 por: Categoria: Anna RamalhoPolítica 
O deputado federal Miro Teixeira (PROS-RJ) tem conversado com a ex-senadoraMarina Silva para ser o candidato do PSB/Rede no Rio de Janeiro e, assim, dar palanque a Eduardo Campos no estado. A avaliação dos envolvidos nas negociações – além do PSB e do PROS, o PPS também integraria a chapa – é que o apoio de Marina, muito bem votada em 2010 pelos fluminenses, poderia desequilibrar a balança e viabilizar Miro.


TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2014

 
   MIRO TEIXEIRA NO FACEBOOK     


Miro Teixeira é o pré-candidato a Governado do RJ, apoiado por Marina Silva que obteve 2.693.130 de votos no Estado, quase 1/3 (31,52%). Ainda poderá receber, também, apoio do PSB, partido do Governador Eduardo Campos, seu provável companheiro de chapa, ao qual ela também esta filiada, cuja sinergia, certamente, potencializará seu desempenho eleitoral em terras fluminenses.



 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

PT 'lança' Dilma e contempla obstáculos políticos à reeleição


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O Partido dos Trabalhadores (PT) aproveita sua festa de 34 anos nesta segunda-feira em São Paulo para lançar informalmente a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. A oposição também se articula para a disputa de 5 de outubro - em um momento em que os resultados das urnas parecem mais incertos do que no ano passado.
Dilma, que deve ser oficializada como candidata após a convenção do partido, ainda é a favorita para vencer a eleição. Segundo a última pesquisa Datafolha, de 30 de novembro, a presidente tem 47% das intenções de voto e venceria na maioria dos cenários já no primeiro turno.
Mas, se a alta popularidade da presidente até os protestos de junho do ano passado fazia os petistas sonharem com uma vitória fácil, a crise de relacionamento com o PMDB, a saída do PSB da base governista e os riscos de mais manifestações durante a Copa complicaram os planos do partido para as eleições.
Por sua vez, a oposição ganhou munição com as dificuldades econômicas - com o governo sendo criticado pela baixa taxa de crescimento do PIB e pelos gastos elevados -, o recente apagão que afetou 6 milhões de pessoas em 11 Estados e a prisão de líderes históricos envolvidos no escândalo do Mensalão.
"O PT é hoje um partido com 12 anos no governo, desgastado pelo exercício do poder. Estar no governo tem custos. O PT cometeu muitos erros e, como qualquer partido no governo, tomou muitas medidas impopulares", comenta o cientista política Octavio Amorim Neto, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.
"Estar tanto tempo no governo tem seus custos, mas também tem benefícios", diz Amorim Neto. "A presidente tem exposição frequente nos meios de comunicação, tem a máquina. É uma enorme vantagem", diz.
Um dos homens fortes do governo Dilma, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, admitiu em dezembro, no entanto, que eleição deve ser "dificílima". "Eu não tenho expectativa, não (de vitória no primeiro turno). Eu acho que vai ser uma eleição muito dura", disse.
PMDB
Desde o retorno à democracia, em 1985, o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) teve assento em todos os governos, de José Sarney a Dilma Rousseff. Sigla com a presença no maior número de municípios no país, o partido joga com seu peso para manter espaço na Esplanada dos Ministérios, com impacto direto nas coligações do PT nos Estados.
"A relação PT-PMDB nunca esteve tão abalada", diz a cientista política Maria Teresa Kerbauy, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara.
"Pode ser que seja jogo de cena, já que o PMDB é um partido voraz e quer aumentar espaço no governo na atual reforma ministerial. Mas isso afeta a eleição", diz. Lideranças peemedebistas já deixaram claro que querem mais um ministério.
O Palácio do Jaburu, às margens do Lago Paranoá em Brasília, tornou-se o centro das queixas do partido. A residência do vice-presidente Michel Temer (PMDB) tem sido endereço constante das reuniões da sigla, que ainda tem o comando da Câmara, com Henrique Alves, e do Senado, com Renan Calheiros.
Mas se o partido deve manter a aliança com o PT nas eleições em nível federal, o mesmo não se pode dizer das eleições para governador.
O Rio de Janeiro é o caso mais emblemático. Por lá, o casamento PT-PMDB chegou ao fim após os petistas lançarem Lindberg Farias ao Palácio Guanabara, contra a vontade do governador Sérgio Cabral (PMDB), que prefere ser sucedido por seu vice, Luiz Fernando Pezão.
Analistas já não esperam Cabral trabalhando com entusiasmo para reeleger Dilma no terceiro maior colégio eleitoral do país. Ainda há problemas em outros Estados como na Bahia, onde Geddel Vieira Lima (PMDB) deve se lançar candidato à revelia do atual governador Jaques Wagner (PT).
Em São Paulo, o PMDB pode lançar um candidato próprio, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, enquanto o PT já aposta no ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
"A relação entre PMDB e PT pode piorar no (eventual) segundo mandato de Dilma. Se o PT eleger menos governadores e se o PMDB eleger uma maior bancada, o PT vai ficar devedor do PMDB", diz Kerbauy.
PSB
O anúncio-surpresa, em outubro, de uma aliança entre a ex-senadora Marina Silva (movimento Rede Sustentabilidade) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB (Partido Socialista Brasileiro), trouxe um elemento novo às eleições de 2014.
A aliança ameaça a já tradicional dicotomia entre PT e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), que desde 2002 se rivalizam no plano nacional.
Campos ainda tem menos intenções de voto do que Aécio Neves (PSDB) - 11% e 19%, respectivamente, na última pesquisa Datafolha. Mas o apoio de Marina Silva, que obteve quase 20 milhões de votos e terminou em terceiro lugar na eleição presidencial de 2010, pode embolar a corrida ao Planalto.
"Eu acho que o PSB preocupa principalmente o PT. É com o PT que o PSB vai dividir votos em São Paulo e também no nordeste, base de Eduardo Campos", diz Kerbauy. Ela ressalta o potencial do partido, mas lembra que o PSB ainda não é uma sigla com abrangência nacional.
PSDB
Já no campo tucano, além do PSB e do favoritismo de Dilma, há outras preocupações.
"Ouvi que o (ex-presidente) Fernando Henrique está bastante preocupado com a candidatura do Aécio. Em três anos no Senado, ele não falou nada de peso. Não deu nenhuma grande diretriz", diz o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília.
Amorim Neto, da FGB-Rio afirma que a oposição, tanto PSB quanto PSDB, tem "problemas de credibilidade".
"Aécio é sem dúvidas um líder da oposição. Mas desde que assumiu cadeira no Senado ele exerce oposição moderada. É dele a frase 'não se bate em governo popular'. Somado a todos os erros do PSDB, isso enfraquece muito a credibilidade do Aécio como real alternativa de poder", diz.
Para os três analistas ouvidos pela BBC Brasil, a batalha mais importante do tucanato será travada em São Paulo, onde o PT joga todas as fichas na campanha de Padilha contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta a reeleição.
Se o PSDB perder a eleição presidencial, mas conseguir manter o governo de São Paulo, Estado que governa há 20 anos, essa será uma "grande" perda. Mas se os tucanos perderem o comando do maior colégio eleitoral do país, o consenso é que será uma perda "trágica", dizem os analistas.
David Fleischer aposta, no entanto, em outro elemento que pode desempenhar um papel crucial na campanha e invalidar as previsões dos analistas.
"A grande explosão pode ocorrer na Copa. Certamente vamos ter grandes manifestações e esse será o grande assunto das eleições", diz.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Descoberto plano para extorquir Marcos Valério (Josias de Souza)
  • Fernando Donasci/Folha
À espera da chegada de Marcos Valério, a administração da penitenciária mineira Nelson Hungria detectou um plano de presidiários para extorquir o ex-operador das arcas clandestinas do PT assim que ele chegasse. Planejavam a investida líderes de uma facção criminosa chamada Comop, Comando Mineiro de Operações. A trama foi descoberta graças a um sistema de monitoramento de conversas de presos que funciona na cadeia, localizada na cidade de Contagem.
Deve-se a revelação à repórter Josie Jeronimo. Ela ouviu o coordenador do Comando de Operações Especiais da cadeia mineira, Adeilton Souza Rocha. Que confimou o ocorrido e relatou as providências adotadas. “Com o intuito de coibir isso, redobramos a vigilância para monitorar individualmente esse preso com poder aquisitivo. Não queremos trazer um fato político para dentro da nossa unidade.”
De resto, os líderes da tal facção foram transferidos para outro pavilhão. E Valério, quando chegar, terá de passar um mês isolado, “em observação”. Preso na penitenciária da Papuda, em Brasília, Valério aguarda autorização do STF para se transferir para Minas, seu Estado.
Na terça-feira, 28, o ministro Ricardo Lewandowski, que respondia pelo plantão do Supremo na fase final do recesso do Judiciário, enviou ofício ao juiz da Vara de Execuções Penais de Contagem. Na peça, indagou sobre a existência de vaga no cadeião de Contagem, onde já aguardam por Valério um número de matrícula, uma cela e o uniforme vermelho.
Em 2009, detido na penitenciária de Tremembé, em São Paulo, Valério já havia sido vítima de criminosos que enxergaram nele uma oportunidade a ser aproveitada. Nessa época, o operador do mensalão disse a amigos que sofreu violência física e psicológica. Curiosamente, a trama farejada na penitenciária de Contagem pode ser útil para Valério.  Ele ganha argumentos para requerer a transferência para uma Apac, como são chamadas as associações de Assistência e Amparo ao Condenado.
Há quatro unidades da Apac em Minas Gerais. Nelas, os presos recebem “atendimento humanizado”. Não há agentes penitenciários para prevenir fugas. Os familiares não passam por revistas humilhantes em dias de visita.