quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acordo com grevistas pode sair nesta 5ª, diz presidente dos Correios (Postado por Erick Oliveira)

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, disse que a empresa espera entrar em acordo para que a greve de seus funcionários termine ainda nesta quinta-feira (29). A paralisação começou no dia 14 de setembro.Representantes da empresa e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), começaram nova reunião no início desta tarde após protesto dos grevistas que impediu a entrada de funcionários na sede dos Correios, em Brasília.“A expectativa da empresa é que a greve acabe o quanto antes. É uma greve parcial, que tem a adesão de 23% dos funcionários”, disse Pinheiro durante entrevista no Ministério das Comunicações.

De acordo com o ele, o total de entregas atrasadas por conta da paralisação equivale hoje a cerca de quatro dias de trabalho. Para normalizar a entrega, a ideia é que os trabalhadores façam horas extras e também mutirões neste e no próximo final de semana.Segundo o ministro, os Correios terão que descontar pelo menos seis dias dos trabalhadores e ofereceu, na reunião desta quarta-feira, fazer esse desconto de maneira parcelada . O restante dos dias, disse o ministro, poderia ser compensado com horas extras para regularizar as entregas atrasadas.

Bernardo afirmou que a Fentect aceitou a proposta da empresa de aumento real de R$ 80, a ser pago a partir de janeiro, além de um abono de R$ 500 que seria pago agora.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bancários entram em greve a partir desta terça-feira, diz confederação (Postado por Erick Oliveira)

Os bancários decidiram entrar em greve em todo o país a partir desta terça-feira (27), por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após assembleias dos sindicatos da categoria realizadas em todo o país na noite desta segunda. A paralisação atingirá bancos públicos e privados.Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que coordena o Comando Nacional dos Bancários, disse que o objetivo do movimento é pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e a melhorar a proposta de aumento real de salários da categoria, cuja data-base para renovação da convenção coletiva de trabalho é 1º de setembro.
Seguindo orientação do Comando Nacional, a categoria recusou a proposta de 8% de reajuste, feita pela Fenaban durante a quinta rodada de negociações, na última sexta-feira (23), em São Paulo. “Isso significa apenas 0,56% de aumento real, continuando distante da reivindicação de 12,8% de reajuste (5% de ganho real mais a inflação do período)”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
BalançoDe acordo com balanço parcial feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, 621 locais de trabalho , entre agências bancárias e centros administrativos, fecharam na manhã de hoje. "Estima-se que 19.300 trabalhadores participam das paralisações", disse o sindicato, por meio de nota.

ReivindicaçõesPara os trabalhadores, a proposta dos bancos não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros e não traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. “Os bancários reivindicam fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações”, destaca a Contraf-CUT.
“Contamos com o apoio e a compreensão dos clientes e usuá
rios, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes, as filas intermináveis pela falta de funcionários, a insegurança e a precarização do atendimento bancário“, diz Cordeiro. Na noite desta segunda-feira, houve assembleias nos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Mato Grosso, Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí, Espírito Santo, Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados e Vitória da Conquista, entre outros, conforme levantamento feito até as 20h30 pela Contraf-CUT.
Para a Fenaban, qualquer atitude que dificulte o atendimento de usuários é condenável, principalmente quando a negociação pode continuar e evitar qualquer paralisação. Aos clientes bancários, a entidade lembra que, mesmo numa greve, muitas agências funcionam normalmente e vários outros canais de atendimento (internet, telefone, terminais de autoatendimento e correspondentes) permitem a prestação de serviços.
FebrabanDiante da greve dos bancários em todo o país, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta os clientes a recorrerem a canais alternativos como internet, telefone e terminais de autoatendimento.
A entidade orienta os bancos a buscarem todos os meios legais para garantir o atendimento da população. “Precisamos tentar garantir que a população não seja prejudicada” diz a federação, em nota. A entidade diz considerar o ato do sindicato da categoria precipitado.
ImpasseA Fenaban afirma que apresentou, na sexta-feira (23), proposta que prevê reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em 8% a partir de 1º de setembro de 2011. “Considerando o acordo de 2010 e a proposta de 2011, os pisos estão acrescidos de mais de 25% e os salários, em geral, em mais de 16% em apenas dois anos”, diz a entidade.
A Fenaban diz estar preparada para dar continuidade à negociação até que um acordo seja alcançado.

De acordo com o diretor de relações do trabalho da Febraban, Magnus Apostólico, os sindicatos marcaram a greve precipitadamente em meio às negociações. "Na última sexta-feira pedimos a eles que marcassem outra reunião e eles resolveram ir para a greve. A negociação está completamente aberta", afirmou. Apostólico acredita que a paralisação foi premeditada. "Parece que o objetivo é greve e não negociação. Nem contraproposta foi apresentada. Se eu me sento à mesa para negociar e do outro lado tem um paredão de tênis que tudo que eu mando ele diz não e também não propõe nada, não há como negociar", explicou.
De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o aumento real de 0,56% é insuficiente. Ele disse que o lucro dos seis maiores bancos do País subiu, em média, nos últimos dois anos, cerca de 20%. "E os bônus dos executivos de bancos na maioria deles é 400 vezes maior do que a participação nos lucros e resultados (PLR) básica de um bancário", protestou. Segundo Cordeiro, no ano passado, a categoria conseguiu 3,08% de aumento real, valor bem superior ao oferecido até agora para 2011. "Foram cinco rodadas de negociação e os bancos não avançaram em nada sua proposta", disse.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Operários voltam à obra do Maracanã após TRT-RJ declarar greve abusiva (Postado por Erick Oliveira)

Os operários que trabalham na reforma do Maracanã, na Zona Norte do Rio, retomaram as obras às 7h desta segunda-feira (19), segundo a assessoria do Consórcio Maracanã Rio 2014. Eles estavam em greve desde o dia 1° de setembro.
Na tarde desta segunda, uma comissão dos trabalhadores se reúne no Maracanã com representantes do Consórcio para discutir as reivindicações da categoria e conversar sobre a volta ao trabalho. Os operários reclamam da falta de médicos e da alimentação no turno da madrugada, e do não lançamento das horas extras no contra-cheque.
Na tarde da sexta-feira (16), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) considerou abusiva a greve dos operários. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro, Nilson Duarte, disse na sexta que a reunião desta segunda ficou acertada a convite de representantes do Ministério do Trabalho.
Decisão unânimeSegundo o TRT, a greve foi considerada abusiva por unanimidade por não atender requisitos da Lei nº 7.783/89, que regulamenta o exercício do direito de greve como: a não convocação de assembleia geral para que os trabalhadores pudessem deliberar sobre a paralisação  e a não comunicação da paralisação ao Consórcio Maracanã Rio 2014 com a antecedência de 48 horas.
Os magistrados consideraram ainda a existência de uma convenção coletiva em vigor, e a realização de um acordo coletivo firmado entre os trabalhadores e o consórcio, que foi homologado pela Justiça do Trabalho no mês de agosto. Além do mais, segundo os magistrados, as partes não esgotaram a negociação coletiva.
Na sexta, a procuradora Deborah da Silva Felix, do Ministério Público do Trabalho, que deu parecer favorável à declaração de abusividade da greve, informou que já existe uma investigação para avaliar o meio ambiente e condições de trabalho no canteiro de obras do Maracanã.
No dia 13, o Consórcio divulgou nota informando que as reivindicações feitas durante outra paralisação, no dia 21 de agosto, estão sendo cumpridas, incluindo plano de saúde e R$ 160 de vale alimentação.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Operários param obra no Mineirão em dia da visita de Dilma Rousseff (Postado por Erick Oliveira)

Operários da reforma do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, fazem paralisação nesta sexta-feira (16). A suspensão do trabalho teve 100% de adesão, isto é, de 1.100 serventes e pedreiros, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de BH e Região, Osmir Venuto. O movimento acontece no dia da visita da presidente da República à capital. De acordo com a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff, a agenda em Belo Horizonte prêve passagem pela obras do Mineirão.Os trabalhores pedem aumento do piso salarial para R$ 1.050, reajuste no valor do auxílio-alimentação, plano de saúde ampliado para a família, além de melhores condições de saneamento na obra. A assesoria da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo diz que os trabalhadores realizam uma tentativa de paralisação, mas não quis comentar sobre o movimento. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Greve dos Correios não altera prazos de pagamentos, diz Febraban (Postado por Erick Oliveira)

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (14) que não haverá prorrogação de prazos de pagamentos de cobranças não recebidas em função da greve dos Correios, iniciada à 0h. As datas de vencimento, esclarece a Febraban, são determinadas pelas concessionárias de serviços públicos e empresas emissoras dos boletos.
Em comunicado, a entidade sugere que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança.
"A Febraban observa ainda que o DDA – Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009, elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados", diz a nota.
Os funcionários dos Correios de 24 estados entraram em greve por tempo indeterminado às 0h desta quarta, segundo o diretor da Federação dos Trabalhadores dos Correios, José Gonçalves de Almeida.
Segundo Almeida, os trabalhadores reivindicam aumento salarial de R$ 400, reajuste no vale-refeição, contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país e pagamento de perdas salariais, dentre outras propostas.
Ainda não há nenhuma assembleia marcada entre sindicalistas e a diretoria dos Correios, de acordo com a entidade. Por meio de nota enviada nesta manhã, os Correios disseram que trabalham para garantir o atendimento à população.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Com greve do Serviço Funerário, enterros são feitos à noite em SP (Postado por Erick Oliveira)

Funcionários do Serviço Funerário de São Paulo continuavam em greve nesta sexta-feira (2), apesar de ordem contrária do Tribunal de Justiça. Nos cemitérios, enterros atrasados já são feitos até à noite, iluminados por faróis de carros. Com a paralisação, algumas famílias demoram até 30 horas para enterrar seus parentes.
Na noite desta quinta (1º), pelo menos quatro enterros foram realizados depois do anoitecer no Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste. Na capital, os enterros normalmente só são feitos até as 17h. Funcionários da limpeza, terceirizados, faziam às vezes de coveiros. Os familiares dos mortos eram convidados a colocar seus carros o mais próximo possível de onde ficariam as sepulturas para iluminar o local.
Ninguém da administração apresentou justificativas. Os funcionários da limpeza disseram apenas que os enterros à noite foram uma forma de contornar "a fila" para sepultamentos. Como alguns casos já se estendiam havia dois dias, existia o risco de deterioração dos cadáveres. Em várias outras regiões da cidade, o cenário de atrasos era idêntico. Em alguns cemitérios, funcionários terceirizados chegaram a cavar covas em série para "adiantar o serviço".
Sindicato mantém greve
O sindicato que representa os servidores municipais da capital paulista disse que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a volta imediata dos funcionários do serviço funerário ao trabalho. Entretanto, nesta sexta-feira, a greve entrou no quarto dia – segundo o sindicato, 90% dos 1,3 mil trabalhadores da área permaneciam parados.
De acordo com a decisão provisória, caso o sindicato da categoria não encerre a paralisação, uma multa diária de R$ 60 mil será aplicada. De acordo com o sindicato, haverá uma reunião com o comando de greve às 15h desta sexta. Uma assembleia com os funcionários está marcada para segunda-feira (5).
O prefeito Gilberto Kassab disse que já foi concedido um aumento para os grevistas, e que eles serão punidos. A Prefeitura teve de contratar 15 carros de empresas particulares para auxiliar nos transportes de corpos e 262 guardas-civis metropolitanos foram deslocados para dirigir os carros do serviço funerário municipal enquanto os agentes funerários estão parados. Funcionários de outras áreas nos cemitérios também foram deslocados para fazer os enterros.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Operários fazem nova paralisação nas obras do Maracanã (Postado por Erick Oliveira)

Os operários que trabalham nas obras do Maracanã, na Zona Norte do Rio, fazem nova paralisação nesta quinta-feira (1°). Em agosto, dois mil funcionários pararam de trabalhar nas obras do estádio durante cinco dias.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte, o grupo está insatisfeito com a falta de médicos e com a alimentação no turno da madrugada, além do não lançamento das horas extras no contra-cheque.
O G1 tentou entrar em contato com o Consórcio Maracanã Rio 2014, mas ainda não obteve retorno.

A paralisação começou com os operários do turno da madrugada, que na manhã desta quinta-feira (1º) permanecem na porta do estádio tentando convencer outros funcionários a cruzar os braços. De acordo com Duarte, 2.100 operários devem aderir à paralisação.

No dia 21 de agosto, ficou acordado com o Consórcio Maracanã Rio 2014 que os operários ganhariam plano de saúde, além de R$ 160 de vale alimentação. No entanto, segundo o Nilson, os operários não desejam esperar o prazo de 90 dias estabelecido no acordo com o consórcio para que as medidas sejam válidas.