segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Aéreas e sindicatos não chegam a acordo e greve pode começar dia 22 (Postado por Lucas Pinheiro)

Aeronautas e aeroviários não chegaram a um acordo com as companhias aéreas, representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) em audiência pública realizada nesta segunda-feira (19) no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e, com isso, mantém a intenção de entrar em greve às 23h no dia 22 de dezembro por reajuste salarial.

Nos próximos dias, porém, as partes deverão continuarão as tratativas, de modo a tentar chegar  a um acordo. Caso isso não aconteça, as condições da greve poderão ser estabelecidas no plantão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que começa nesta terça-feira (20). O julgamento do dissídio, por sua vez, deverá acontecer somente em fevereiro.

"É uma atividade essencial. A paralisação no dia 22 não poderá, sem dúvida, alcançar toda categoria", disse a ministra Maria Cristina Peduzzi, vice-presidente do Tribunal. Os sindicatos, por sua vez, se comprometeram a manter pelo menos 20% dos trabalhadores, mas esse percentual pode ser alterado pelo TST.

Diferença de 0,83% nas propostas
Ambas as categorias já estão em dissídio coletivo. A data-base do setor acontece no começo de dezembro de cada ano. Representantes do Sindicato Nacional dos Aeronautas (que trabalham embarcados) e o Sindicato Nacional dos Aeroviários (pessoal de terra) pediam um reajuste salarial de 10%.

No decorrer das negociações,entretanto, ambas as categorias concordaram que poderiam baixar o pedido para um reajuste de 7%, desde que o vale refeição e a cesta básica sejam reajustados em 10% (o que as companhias aéreas concordaram). Entretanto, o que emperrou as tratativas foi o fato de que os representantes das empresas aéreas aceitaram somente um reajuste de 6,17% - relativo à variação do INPC - uma diferença de 0,83%.

Empresas aéreas
O negociador do SNEA, Odilon Junqueira, disse que as companhias aéreas não concordam com um reajuste real neste ano, ou seja, acima do INPC, porque as empresas do setor registraram prejuízo (Gol e Tam respondem por 80% do mercado, e tiveram prejuízo de R$ 686 milhões de janeiro a setembro de 2011).

"As empresas, que concederam aumento real nos últimos cinco anos, não podem conceder isso neste ano porque essas duas empresas juntas [TAM e Gol] apresentaram tiveram prejuízo. Como podem executivos, administradores de empresas, de Sociedades Anônimas, com suas ações cotadas em bolsas de valores, conceder aumento real de salário neste momento? (...) Não podemos ficar reféns de ter de dar um reajuste real porque pode ter greve no Natal", disse Junqueira.

Sindicatos dos trabalhadores
O assessor econômico do Sindicato dos Aeronautas, Claudio Toledo, argumentou, porém, que esse prejuízo decorre da subida recente do dólar, e não de resultados operacionais negativos.

Segundo ele, a TAM registrou lucro operacional de R$ 629 milhões até setembro, enquanto a Gol teve prejuízo de cerca de R$ 270 milhões. "Mas a Gol queria ser a maior do país e baixou muito os preços das passagens", disse ele.

Toledo também disse que esse movimento de redução dos preços já se inverteu nos últimos meses. Segundo dados do assessor econômico, as passagens aéreas tiveram reajuste de 56% nos últimos 60 dias.

Segundo Toleado, caso a greve tenha início, essa proposta de reajuste de 7%, com a qual os sindicatos concordaram, poderá não ser mais aceita.

Piso para operadores de equipamentos
O sindicato dos aeroviários pedia ainda um piso salarial de R$ 1,2 mil para operador de equipamentos e de R$ 1,5 mil para despachante de check-in. As empresas aéreas, por sua vez, concordaram com o piso de R$ 1 mil somente para operadores de equipamentos - mas o Sindicato dos Aeroviários disse concordar com o valor de R$ 1,1 mil.

sábado, 19 de novembro de 2011


Dia da Bandeira - 19 de novembro


A Bandeira do Brasil é um emblema que simboliza a nossa pátria.



Todos os anos, no dia 19 de novembro acontecem celebrações em todo o Brasil homenageando a Bandeira, sempre acompanhada do Hino da Bandeira. Nesta data também são queimadas as bandeiras velhas.

Nos dias de festas ou luto em órgãos públicos, ou em situações em que o Brasil está sendo representado a bandeira deve ser erguida. Mas durante a noite, ela não pode ficar erguida, somente se estiver iluminada.

As 27 estrelas presentes na bandeira representam os 26 Estados do Brasil e o Distrito Federal.


Fonte: http://www.colegioweb.com.br/datas/dia-da-bandeira19-de-novembro.html




Dia da BandeiraHistória do Dia da Bandeira Brasileira comemoração, 19 de novembro, criação da data, símbolo nacional
dia da bandeira brasileira


História do Dia da Bandeira

O Dia da Bandeira foi criado no ano de 1889, através do decreto lei número 4, em homenagem a este símbolo máximo da pátria. Como nossa bandeira foi instituíta quatro dias após a Proclamação da República, comemoramos em 19 de novembro o Dia da Bandeira.

Nesta data ocorrem, no Brasil, diversos eventos e comemorações cívicas nas escolas, órgãos governamentais, clubes e outros locais públicos. É o momento de lembrarmos e homenagearmos o símbolo que representa nossa pátria. Estas comemorações ocorrem, geralmente, acompanhadas do Hino à Bandeira. Este lindo hino ressalta a beleza e explica o significado da bandeira nacional.

Curiosidades sobre a bandeira brasileira:

- Quando várias bandeiras são hasteadas em nosso país, a brasileira deve ser a primeira a chegar no topo do mastro e a última a descer.

- Quando uma bandeira brasileira fica velha, suja ou rasgada, deve ser imediatamente substituída por uma nova.

A bandeira velha deve ser recolhida a uma unidade militar, que providenciará a queima da mesma no dia 19 de novembro.

- Caso a bandeira fique hasteada no período noturno, ela deve ser iluminada.


Fonte:  http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_da_bandeira.htm

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Aeroportuários suspendem paralisação em Viracopos (Postado por Erick Oliveira)

Os funcionários da Infraero no aeroporto de Viracopos, em Campinas, decidiram suspender nesta segunda-feira (24), após assembleia, a paralisação iniciada à 0h de quinta, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina). A informação foi confirmada pela Infraero.
A retomada foi definida após a proposta do governo de retomar as negociações sobre as reivindicações dos trabalhadores em relação ao modelo de concessão definido pelo governo para o setor, que prevê gestão pela iniciativa privada.
Segundo informações do sindicato, na quarta-feira (26), representantes dos sindicatos e do governo federal deverão reunir-se para tratar do assunto.
No sábado (22), o diretor de administração da Infraero, José Eirado, dissera ao G1 que uma liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região determinava que 50% dos funcionários em greve do aeroporto de Viracopos voltassem a trabalhar imediatamente.
Na sexta-feira (21), Brasília e Guarulhos já haviam suspendido a paralisação.
Em documento apresentado ao sindicato, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) propõe estabelecer a obrigação das concessionárias oferecer um programa permanente de formação, capacitação e aperfeiçoamento dos empregados; garantia aos funcionários que permanecerem na Infraero de participar na elaboração de um plano conjunto para a absorção e realocação dos empregados; obrigação da concessionária adotar a mesma data-base da Infraero; obrigação da concessionária assegurar aos seus empregados condições de trabalho equivalente ao oferecido pela Infraero; e período de estabilidade no emprego maior do que já foi estabelecido.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Francisco Lemos.Lemos, se as negociações não avançarem, a greve pode se estender para mais aeroportos. “Vamos abrir para negociações. Se não acontecer, a greve vai ser diferente, a gente vai parar o aeroporto e não só esses três", afirmou. “O estado de greve continua até a quarta, porque a crise é muito grave entre o movimento sindical e o governo Dilma”, disse aos funcionários em assembléia que começou por volta das 11h20 no saguão do aeroporto.
Paralisação
Os funcionários da Infraero nos três aeroportos iniciaram uma paralisação de 48 horas na última quinta-feira, em protesto contra o modelo de concessão definido pelo governo para o setor.
A principal reivindicação dos aeroportuários é em relação à manutenção das atividades-fim atribuídas aos funcionários da Infraero dentro do modelo de concessão dos aeroportos, e uma maior segurança em relação à estabilidade dos funcionários da Infraero.
A categoria pede estabilidade até 2020. De acordo com o Sina, em reunião realizada na quarta-feira, o governo teria chegado a sinalizar que poderia chegar a uma estabilidade até 2015.
Segundo José Carlos Domingos, diretor da base Guarulhos do Sina, a adesão à greve dos funcionários da Infraero no aeroporto da cidade na quinta foi de cerca de 80%. Ele estima ainda que, em Brasília, 60% dos funcionários aderiram à paralisação. Em Viracopos, a estimativa do sindicalista é que 100% tenham aderido.
A greve dos funcionários da Infraero atingiu, principalmente, o transporte de cargas. O superintendente da empresa no Aeroporto de Viracopos, Carlos Alberto Cardoso Alcântara, calculou em 800 toneladas o total de cargas paradas no aeroporto em decorrência da paralisação.
A Infraero tem 2.781 funcionários nos três aeroportos, que realizam tarefas como posicionamento de finger (estrutura que liga o terminal de passageiros aos aviões e é usado para embarque e desembarque), auxílio no posicionamento das aeronaves nos pátios e operação dos sistemas de informação aos passageiros (painéis e sistema de som).
Se somados os empregados das companhias aéreas, de manuseio de bagagem e terceirizados, atuam em Guarulhos, Viracopos e Brasília entre 9 mil e 10 mil pessoas, informou a Infraero. Ainda de acordo com a empresa, houve realocação de funcionários para garantir a operação normal nos aeroportos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Aeroportuários suspendem paralisação em Brasília e Guarulhos (Postado por Erick Oliveira )

Os funcionários da Infraero nos aeroportos de Brasília e Guarulhos suspenderam, nesta sexta-feira (21), a paralisação iniciada à 0h de quinta, segundo o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina).
A retomada foi definida após a proposta do governo de retomar as negociações sobre as reivindicações dos trabalhadores em relação ao modelo de concessão definido pelo governo para o setor, que prevê gestão pela iniciativa privada.
Representantes do governo e dos funcionários da Infraero devem se reunir na próxima quarta-feira (26). "“Vai ter uma mesa de negociações na quarta-feira no Palácio do Planalto”, afirmou ao G1 o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários", Francisco Lemos.
Em Viracopos, onde os funcionários também pararam, a proposta do governo deve ser votada em assembleia na tarde desta sexta.
Em documento apresentado ao sindicato, a SAC propõe estabelecer a obrigação das concessionárias oferecer um programa permanente de formação, capacitação e aperfeiçoamento dos empregados; garantia aos funcionários que permanecerem na Infraero de participar na elaboração de um plano conjunto para a absorção e realocação dos empregados; obrigação da concessionária adotar a mesma data-base da Infraero; obrigação da concessionária assegurar aos seus empregados condições de trabalho equivalente ao oferecido pela Infraero; e período de estabilidade no emprego maior do que já foi estabelecido.
Segundo Lemos, se as negociações não avançarem, a greve pode se estender para mais aeroportos. “Vamos abrir para negociações. Se não acontecer, a greve vai ser diferente, a gente vai parar o aeroporto e não só esses três", afirmou. “O estado de greve continua até a quarta, porque a crise é muito grave entre o movimento sindical e o governo Dilma”, disse aos funcionários em assembléia que começou por volta das 11h20 no saguão do aeroporto.
Brasília
Em Brasília, o diretor administrativo e financeiro do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, Samuel Santos, informou que a paralisação foi suspensa por volta das 11h20 desta sexta. A categoria foi convocada pelo sindicato para retornar ao trabalho. Segundo Santos, os funcionários ficarão em estado de alerta até a próxima quarta, quando os trabalhadores vão debater a proposta.
Guarulhos
A assembleia dos aeroportuários de Guarulhos também aprovou que o pátio passará a operar em operação padrão. "Vai ser uma aeronave por vez no pátio", disse Lemos. O presidente do sindicato disse não saber afirmar qual impacto a medida terá na tarde desta sexta e no final de semana, como atrasos e cancelamentos de voo.
A assessoria de imprensa da Infraero de Cumbica informou que atualmente 700 pousos e decolagens ocorrem por dia no aeroporto e que impactos dessa operação somente poderão ser dimensionados ao longo desta sexta-feira.
Paralisação
Os funcionários da Infraero nos três aeroportos iniciaram uma paralisação de 48 horas nesta quinta-feira, em protesto contra o modelo de concessão definido pelo governo para o setor.
A principal reivindicação dos aeroportuários é em relação à manutenção das atividades-fim atribuídas aos funcionários da Infraero dentro do modelo de concessão dos aeroportos, e uma maior segurança em relação à estabilidade dos funcionários da Infraero.
A categoria pede estabilidade até 2020. De acordo com o Sina, em reunião realizada na quarta-feira, o governo teria chegado a sinalizar que poderia chegar a uma estabilidade até 2015.
Segundo José Carlos Domingos, diretor da base Guarulhos do Sina, a adesão à greve dos funcionários da Infraero no aeroporto da cidade na quinta foi de cerca de 80%. Ele estima ainda que, em Brasília, 60% dos funcionários aderiram à paralisação. Em Viracopos, a estimativa do sindicalista é que 100% tenham aderido.
A Infraero, por sua vez, informou que, até o final da manhã de quinta, a adesão dos funcionários à paralisação variava de 25% a 30% nos três aeroportos. De acordo com a estatal, a greve não causa transtorno aos passageiros.
A greve dos funcionários da Infraero atingiu, principalmente, o transporte de cargas. O superintendente da empresa no Aeroporto de Viracopos, Carlos Alberto Cardoso Alcântara, calculou em 800 toneladas o total de cargas paradas no aeroporto em decorrência da paralisação.
A Infraero tem 2.781 funcionários nos três aeroportos, que realizam tarefas como posicionamento de finger (estrutura que liga o terminal de passageiros aos aviões e é usado para embarque e desembarque), auxílio no posicionamento das aeronaves nos pátios e operação dos sistemas de informação aos passageiros (painéis e sistema de som).
Se somados os empregados das companhias aéreas, de manuseio de bagagem e terceirizados, atuam em Guarulhos, Viracopos e Brasília entre 9 mil e 10 mil pessoas, informou a Infraero. Ainda de acordo com a empresa, houve realocação de funcionários para garantir a operação normal nos aeroportos.

sábado, 15 de outubro de 2011

Bancários e Fenaban fazem acordo para encerrar greve (Postado por Erick Oliveira)

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e os representantes do Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegaram na noite desta sexta-feira (14) a um acordo para encerrar a greve dos bancários, que teve início no dia 27 de setembro.
Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban apresentou proposta de 9% de reajuste sobre salários, retroativos a 1º de setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400 para a função de escriturário.
Também houve avanço na discussão sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A partir de agora, cada trabalhador poderá receber até 2,2 salários mais R$ 2.800 por ano (contra 2,2 salários mais R$ 2.400).
"Para a gente é um resultado positivo porque o grande debate, o principal entrave, era em relação ao reajuste. Agora teremos 1,5% de aumento real", disse Cordeiro. A proposta anterior da Fenaban era de aumento de 8%, o que resultaria num ganho real de 0,56%.
Em relação ao piso da categoria, o aumento real foi de 4,3%, segundo o presidente da Contraf. Será o oitavo ano consecutivo que os trabalhadores do setor terão aumento real.
"Este foi um processo de negociação bastante longo, mas que finalmente levou a um acordo entre as partes, construído na mesa de negociação", disse, em nota, o diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico.
Os dias de paralisação não serão descontados e serão compensados até o dia 15 de dezembro, segundo a Contraf. Como em anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado.
AssembleiasOs sindicatos estaduais precisam aprovar a proposta em assembleias, previstas para ocorrer na segunda-feira."Vamos orientar os sindicatos a aceitar a proposta", afirmou Cordeiro. Se o acordo for aprovado pela maioria dos cerca de 140 sindicatos da categoria, os bancários retornam ao trabalho na terça-feira (18).
De acordo com a Fenaban, o auxílio-refeição será de R$ 19,78 e a cesta-alimentação passa para R$ 339,08 por mês, além de 13ª cesta no mesmo valor. O auxílio creche mensal será de R$ 284,85 por filho até 6 anos.
Histórico
Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representava aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação inicial da categoria era de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
Os bancários pediam, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Durante a paralisação, os bancários passaram a reclamar do "silêncio" dos bancos. Esta semana, os representantes dos trabalhadores afirmaram que pediriam uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e também com o presidente da Febraban, Murilo Portugal.
A negociação entre as partes foi retomada na quinta-feira (13), mas a reunião foi interrompida perto das 20h, com previsão de recomeçar na manhã desta sexta. A reunião desta sexta-feira durou a tarde inteira e só perto das 21h os representantes da Fenaban e da Contraf chegaram a um consenso.
Na quinta-feira, 9.254 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados ficaram fechados em todo o país, segundo balanço da Contraf. O número equivale a 46,1% dos 20.073 estabelecimentos do país.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bancários em greve e Fenaban retomam negociações nesta sexta (Postado por Erick Oliveira)

Representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) devem voltar a se reunir na tarde desta sexta-feira (14), para buscar um acordo que possa por fim à greve dos bancários, parados desde o dia 27.
Na quinta-feira, a reunião entre as partes foi interrompida por volta das 20h, e estava prevista para ser retomada na manhã desta sexta, mas foi adiada para as 14h, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Banqueiros e bancários tentam construir uma solução para o reajuste salarial da categoria capaz de pôr fim à greve no setor. Segundo a Contraf, no encontro de quinta-feira, os bancos apresentaram nova proposta de reajuste de 8,4%, que foi rejeitada pelos dirigentes sindicais.
“A quebra do silêncio dos bancos e a retomada das negociações são passos importantes, mas os bancos perderam uma excelente oportunidade para resolver o impasse da greve. A proposta não avança porque representa somente 0,93% de aumento real, o que é insuficiente, além de não trazer valorização do piso nem melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), não atendendo, assim, às expectativas dos bancários”, disse, em nota, Carlos Cordeiro, presidente da entidade e coordenador do Comando Nacional.
Reivindicações
Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Agências fechadasNesta quinta, 9.254 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados ficaram fechados em todo o país. O número equivale a 46,1% das 20.073 agências existentes no país.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Correios levarão sete dias para normalizar entregas em São Paulo (Postado por Erick Oliveira)

Os Correios levarão sete dias para entregar toda a correspondência acumulada na região metropolitana de São Paulo durante os 28 dias de paralisação da categoria. A estimativa foi dada nesta quinta-feira (13) pela assessoria de imprensa da empresa.
O total de entregas acumuladas no período em que o funcionamento estava prejudicado equivale a seis dias de cartas recebidas pelos Correios. Com o fim da greve, determinado pela Justiça, carteiros irão trabalhar no final de semana para acabar com o acúmulo de cartas.
Em todo o Brasil, segundo os Correios, cerca de 185 milhões de cartas estão atrasadas. A previsão é que, retomado o trabalho na empresa, elas também sejam normalizadas dentro de uma semana.
Os Correios avaliam que a greve causou um prejuízo de cerca de R$ 20 milhões à empresa. Já os custos dos benefícios aos trabalhadores decididos pelo TST devem ficar em cerca de R$ 800 milhões.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TST determina fim de greve dos Correios (Postado por Lucas Pinheiro)

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu nesta terça-feira (11), durante julgamento do dissídio coletivo dos Correios, que a greve da categoria não é abusiva. Entretanto, o tribunal autorizou a empresa a descontar dos funcionários sete dos 28 dias não trabalhados. E determinou a volta ao trabalho a partir de quinta-feira, sob pena de multa.

A decisão representa derrota aos trabalhadores, em greve desde o dia 14 de setembro. O principal entrave para um acordo era o desconto dos dias parados, que os Correios não abriam mão e os grevistas não aceitavam.

Em seu voto, o relator do dissídio, ministro Mauricio Godinho Delgado, defendeu que os dias parados fossem totalmente compensados com trabalho pelos funcionários, já que a greve não foi considerada abusiva.

Entretanto, a maioria dos ministros votou pelo desconto dos dias parados, total ou em parte, considerando uma jurisprudência do tribunal – que prevê desconto devido à suspensão do contrato de trabalho e, portanto, dos serviços -, além de um pré-acordo assinado na semana passada entre representante dos Correios e sindicalistas.

Na oportunidade, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) aceitou proposta dos Correios de desconto de seis dias parados, em 12 parcelas mensais de meio dia cada, a partir de janeiro. A proposta, porém, foi rejeitada pelos trabalhadores em assembléias.

A proposta vencedora, intermediária, prevê o desconto de sete dias e compensação de outros 21.

Ministro criticaram o impasse na negociação por conta dos dias parados. A vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, que na semana intermediou negociação entre as partes, disse que o sindicato e os trabalhadores “desrespeitaram o poder judiciário, a empresa e a sociedade” ao ignorarem os esforços por um acordo e insistirem no julgamento do dissídio por conta do desconto dos dias parados.
 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sem acordo, Justiça do Trabalho vai julgar greve nos Correios (Postado por Erick Oliveira)

Terminou sem acordo a audiência de conciliação realizada nesta sexta-feira (7) entre os trabalhadores e a diretoria dos Correios. Diante do impasse, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, determinou a abertura de dissídio coletivo que será julgado na próxima terça-feira (11).
Os trabalhadores dos Correios estão em greve desde o dia 14 de setembro.
Na tentativa de acordo, o ministro do TST  fez uma nova proposta, que inclui pagamento imediato de abono de R$ 800 mais aumento real de R$ 60 a ser pago no dia 1º de janeiro de 2012. Seriam descontados ainda seis dias de trabalho em 12 parcelas. Os trabalhadores receberiam também reajuste de 6,87% retroativo a 1º de agosto.
A proposta foi aceita pela diretoria dos Correios, mas rejeitada pelos trabalhadores. O motivo do impasse é o desconto dos dias parados.
Antes do final da audiência, o presidente do TST fez um apelo aos trabalhadores e à diretoria dos Correios para que o impasse fosse resolvido, uma vez que o dissídio pode ser pior para ambas as partes.
Conforme João Oreste Dalazen, em outros julgamentos sobre greve, a Justiça do Trabalho já decidiu, por exemplo, pelo desconto integral dos dias parados. "A Justiça vai determinar o desconto não de seis, mas de 24 dias. As duas partes estiveram em posições que pouco favoreceram a negociação. Em vez de avançar, estamos nos afastando do que seria um ponto de evolução."
Representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) afirmaram, durante audiência, que qualquer proposta que remeta a desconto dos dias parados não será aceita pela categoria, uma vez que em greves anteriores não houve desconto.
Ao final da audiência, um dos representantes da federação, José Rivaldo, não descartou que haja um acordo informal antes do julgamento do dissídio. "Até terça-feira há esperança de se achar uma solução que, obviamente, vai passar por assembleia. Há risco de perdas maiores com o julgamento", disse. Na próxima segunda-feira (10), serão realizadas assembleias pelo país.
Na quinta (6), o presidente do TST havia determinado que 40% dos funcionários de cada unidade dos Correios voltassem ao trabalho nesta sexta. A Fentect terá de pagar R$ 50 mil por dia de multa caso a decisão seja descumprida.
O vice-presidente de Recursos Humanos e Gestão dos Correios, Larry Almeida, disse que ainda não há informações sobre se a decisão judicial foi cumprida. "Lamentamos muito. Essa é a segunda reunião de conciliação e, em ambas, aceitamos a proposta do conciliador. Lamentamos muito que houve rejeição."

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Principais sindicatos rejeitam proposta dos Correios, diz Fentect (Postado por Lucas Pinheiro)

Embora a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) ainda esteja fechando um balanço oficial, a informação, dada por José Gonçalves de Almeida, o Jacó, diretor da entidade, era que, perto das 15h, os principais sindicatos haviam rejeitado a proposta da direção dos Correios para colocar fim à greve que começou no dia 14 de setembro.

Até o momento, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Paraná, Paraíba, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Amazonas, Bahia e Ceará já recusaram o acordo.

Ainda na tarde desta quarta-feira (5), Rio Grande do Sul e Goiás realizam assembleias para decidir a respeito da continuidade da paralisação.

“Eles [RS e GO] têm orientação de rejeitar também. Se tiver um sindicato pequeno que aceite a proposta será muito. Provavelmente, o acordo será rejeitado por ampla maioria, talvez até por unanimidade, porque a proposta é muito ruim”, disse Almeida. Portanto, segundo o diretor da entidade, a greve deve continuar por tempo indeterminado.

Proposta
Na terça-feira (4), a Fentect aceitou o acordo que foi levado para votação em assembleias nesta quarta. O documento precisaria ter o apoio de pelo menos 18 dos 35 sindicatos vinculados à Fentect para passar a valer e, caso fosse aprovado, os funcionários retornariam ao trabalho já na quinta-feira.

O desconto dos dias parados segue sendo o principal entrave para um acordo. Pela proposta da direção dos Correios, feita na véspera, os funcionários teriam seis dias de trabalho descontados a partir de janeiro, sendo meio dia por mês, num total de 12 parcelas. Quem preferir, poderia autorizar desconto em período menor.

A proposta previa ainda pagamento de aumento real de R$ 80 retroativo a 1º de outubro, além de reajuste de 6,87% nos salários e benefícios a partir de 1º agosto. Os funcionários também teriam que trabalhar durante finais de semana e feriados para colocar em dia as entregas atrasadas.

Foram quatro horas de negociações até o acordo ser fechado na terça-feira. "Não foi a melhor proposta, mas foi a proposta possível. Depois de 21 dias de greve, os funcionários estavam ansiosos para voltar ao trabalho", disse, na ocasião, o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva.

Até a terça-feira, cerca de 136 milhões de correspondências estavam atrasadas no país, segundo os Correios.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Correios e sindicato entram em acordo para pôr fim à greve (Postado por Lucas Pinheiro)

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), aceitou nessa terça-feira (4) proposta da direção dos Correios para colocar fim à greve que começou no dia 14 de setembro.
O acordo vai ser levado para votação em assembléias e, se aprovado, os funcionários retornam o trabalho na quinta-feira. O documento precisa ter o apoio de pelo menos 18 dos 35 sindicatos vinculados à Fentect para passar a valer.
Os sindicalistas concordaram em ter seis dias de trabalho descontados a partir de janeiro, sendo meio dia por mês, num total de 12 parcelas. Quem preferir, pode autorizar desconto em período menor. O desconto dos dias parados era o principal entrave para um acordo com que colocasse fim à paralisação.
A greve dos Correios já dura 21 dias. Funcionários em greve realizam nesta terça-feira (4) marcha rumo ao Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Os trabalhadores reivindicam um aumento linear de R$ 200, a reposição da inflação de 7,16%, o aumento do  (Foto: Celso Junior/AE)Funcionários dos Correios fizeram caminhada em Brasília nesta terça-feira (Foto: Celso Junior/AE)
A proposta prevê ainda pagamento de aumento real de R$ 80 retroativo a 1º de outubro. E o reajuste de 6,87% nos salários e benefícios a partir de 1º agosto. Os trabalhadores também aceitaram trabalhar durante finais de semana e feriados para colocar em dia as entregas atrasadas. Foram quatro horas de negociações até o acordo ser fechado.
"Não foi a melhor proposta, mas foi a proposta possível. Depois de 21 dias de greve, os funcionários estavam ansiosos para voltar ao trabalho", disse o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva.
O vice-presidente de Gestão de Recursos Humanos dos Correios, Larry de Almeida, disse que a previsão é de que as entregas sejam normalizadas até a próxima semana em todos os estados, com exceção de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Nesses três estados, o trabalho deve levar mais tempo. Cerca de 136 milhões de correspondências estão atrasadas hoje no país.
Almeida disse que a negociação com o sindicato foi "difícil", mas afirmou que o acordo "conjuga os interesses dos trabalhadores, da empresa e, acima de tudo, os interesses da sociedade."

Movimento grevista dos Correios realiza protesto pela Esplanada (Postado por Erick Oliveira)

Funcionários dos Correios, em greve há 21 dias, realizaram manifestação na manhã de terça-feira (4) no Distrito Federal. Eles se reuniram em frente ao edifício sede dos Correios, no Setor Bancário Norte, no início da manhã. O movimento grevista resolveu fazer uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios para dar visibilidade ao ato. Caravanas de todo o país participaram da manifestação. Está prevista para esta tarde uma reunião entre o sindicato da categoria e a presidência dos Correios no Tribunal Superior do Trabalho. Funcionários em greve promoveram nesta terça-feira (4) uma marcha rumo ao Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Durante o protesto, servidores realizaram o enterro simbólico do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Os trabalhadores reivindicam um aumento linear de R$ 200, a reposição da inflação de 7,16%, o aumento do piso salarial e a contratação imediata dos aprovados no último concurso público.

sábado, 1 de outubro de 2011

Ministra do TST nega pedido dos Correios para suspender greve (Postado por Erick Oliveira)

A vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Cristina Peduzzi, negou nesta sexta-feira (30) o pedido de liminar da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para que fosse suspensa imediatamente a greve dos empregados, que começou em 14 de setembro.
Está marcada para a próxima terça-feira (4) uma audiência de conciliação entre a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) e a direção dos Correios.
No pedido feito ao TST, os Correios argumentam que a paralisação é um “movimento atentatório à ordem pública” e teria “nítido conteúdo político-ideológico”.
Segundo informações da Fentec, os trabalhadores dos Correios entraram em greve por não aceitarem a proposta inicial dos Correios de 6,87% de reajuste. Os grevistas reivindicam 7,16% de reajuste, aumento linear de R$ 200, e piso salarial de R$ 1.635.
Nesta quinta-feira (29), os Correios apresentaram uma proposta para por fim à paralisação que incluía desconto de um dia de greve por mês, aumento linear de R$ 80 (a partir de janeiro de 2012), reajuste salarial de 6,87% e abono de R$ 500. A proposta foi rejeitada pela categoria.
Na decisão, em caráter liminar, a ministra considerou que os serviços prestados pelos Correios são “relevantes”, mas não são “essenciais” a ponto de interferir no direito de greve. “O fato de a ECT exercer serviços públicos relevantes não impede nem pode impedir o exercício do direito de greve por seus empregados, na forma assegurada pelo artigo 9º da Constituição”, disse Peduzzi.
Os Correios também pediram que o TST declarasse “abusiva” a paralisação dos trabalhadores. Para a ministra, no entanto, não há evidências de ilegalidade na greve.
“[A empresa] não demonstra qualquer tentativa de acordo com os sindicatos profissionais e os empregados para assegurar quantitativos mínimos para a prestação de serviços, restando inobservado, portanto, o requisito legal que autoriza a intervenção do Poder Público”, afirmou a ministra. O mérito do pedido dos Correios só será julgado após a reunião de conciliação.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acordo com grevistas pode sair nesta 5ª, diz presidente dos Correios (Postado por Erick Oliveira)

O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, disse que a empresa espera entrar em acordo para que a greve de seus funcionários termine ainda nesta quinta-feira (29). A paralisação começou no dia 14 de setembro.Representantes da empresa e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), começaram nova reunião no início desta tarde após protesto dos grevistas que impediu a entrada de funcionários na sede dos Correios, em Brasília.“A expectativa da empresa é que a greve acabe o quanto antes. É uma greve parcial, que tem a adesão de 23% dos funcionários”, disse Pinheiro durante entrevista no Ministério das Comunicações.

De acordo com o ele, o total de entregas atrasadas por conta da paralisação equivale hoje a cerca de quatro dias de trabalho. Para normalizar a entrega, a ideia é que os trabalhadores façam horas extras e também mutirões neste e no próximo final de semana.Segundo o ministro, os Correios terão que descontar pelo menos seis dias dos trabalhadores e ofereceu, na reunião desta quarta-feira, fazer esse desconto de maneira parcelada . O restante dos dias, disse o ministro, poderia ser compensado com horas extras para regularizar as entregas atrasadas.

Bernardo afirmou que a Fentect aceitou a proposta da empresa de aumento real de R$ 80, a ser pago a partir de janeiro, além de um abono de R$ 500 que seria pago agora.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bancários entram em greve a partir desta terça-feira, diz confederação (Postado por Erick Oliveira)

Os bancários decidiram entrar em greve em todo o país a partir desta terça-feira (27), por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após assembleias dos sindicatos da categoria realizadas em todo o país na noite desta segunda. A paralisação atingirá bancos públicos e privados.Em nota, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que coordena o Comando Nacional dos Bancários, disse que o objetivo do movimento é pressionar a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a retomar as negociações e a melhorar a proposta de aumento real de salários da categoria, cuja data-base para renovação da convenção coletiva de trabalho é 1º de setembro.
Seguindo orientação do Comando Nacional, a categoria recusou a proposta de 8% de reajuste, feita pela Fenaban durante a quinta rodada de negociações, na última sexta-feira (23), em São Paulo. “Isso significa apenas 0,56% de aumento real, continuando distante da reivindicação de 12,8% de reajuste (5% de ganho real mais a inflação do período)”, diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.
BalançoDe acordo com balanço parcial feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, 621 locais de trabalho , entre agências bancárias e centros administrativos, fecharam na manhã de hoje. "Estima-se que 19.300 trabalhadores participam das paralisações", disse o sindicato, por meio de nota.

ReivindicaçõesPara os trabalhadores, a proposta dos bancos não contém valorização do piso salarial, não amplia a participação nos lucros e não traz avanços em relação às reivindicações de emprego e melhoria das condições de trabalho. “Os bancários reivindicam fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações”, destaca a Contraf-CUT.
“Contamos com o apoio e a compreensão dos clientes e usuá
rios, que sofrem com as altas taxas de juros, as tarifas exorbitantes, as filas intermináveis pela falta de funcionários, a insegurança e a precarização do atendimento bancário“, diz Cordeiro. Na noite desta segunda-feira, houve assembleias nos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Campo Grande, Mato Grosso, Paraíba, Alagoas, Ceará, Piauí, Espírito Santo, Campinas, Piracicaba, Juiz de Fora, Dourados e Vitória da Conquista, entre outros, conforme levantamento feito até as 20h30 pela Contraf-CUT.
Para a Fenaban, qualquer atitude que dificulte o atendimento de usuários é condenável, principalmente quando a negociação pode continuar e evitar qualquer paralisação. Aos clientes bancários, a entidade lembra que, mesmo numa greve, muitas agências funcionam normalmente e vários outros canais de atendimento (internet, telefone, terminais de autoatendimento e correspondentes) permitem a prestação de serviços.
FebrabanDiante da greve dos bancários em todo o país, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta os clientes a recorrerem a canais alternativos como internet, telefone e terminais de autoatendimento.
A entidade orienta os bancos a buscarem todos os meios legais para garantir o atendimento da população. “Precisamos tentar garantir que a população não seja prejudicada” diz a federação, em nota. A entidade diz considerar o ato do sindicato da categoria precipitado.
ImpasseA Fenaban afirma que apresentou, na sexta-feira (23), proposta que prevê reajuste a todos os salários, pisos salariais, benefícios e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) em 8% a partir de 1º de setembro de 2011. “Considerando o acordo de 2010 e a proposta de 2011, os pisos estão acrescidos de mais de 25% e os salários, em geral, em mais de 16% em apenas dois anos”, diz a entidade.
A Fenaban diz estar preparada para dar continuidade à negociação até que um acordo seja alcançado.

De acordo com o diretor de relações do trabalho da Febraban, Magnus Apostólico, os sindicatos marcaram a greve precipitadamente em meio às negociações. "Na última sexta-feira pedimos a eles que marcassem outra reunião e eles resolveram ir para a greve. A negociação está completamente aberta", afirmou. Apostólico acredita que a paralisação foi premeditada. "Parece que o objetivo é greve e não negociação. Nem contraproposta foi apresentada. Se eu me sento à mesa para negociar e do outro lado tem um paredão de tênis que tudo que eu mando ele diz não e também não propõe nada, não há como negociar", explicou.
De acordo com o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, o aumento real de 0,56% é insuficiente. Ele disse que o lucro dos seis maiores bancos do País subiu, em média, nos últimos dois anos, cerca de 20%. "E os bônus dos executivos de bancos na maioria deles é 400 vezes maior do que a participação nos lucros e resultados (PLR) básica de um bancário", protestou. Segundo Cordeiro, no ano passado, a categoria conseguiu 3,08% de aumento real, valor bem superior ao oferecido até agora para 2011. "Foram cinco rodadas de negociação e os bancos não avançaram em nada sua proposta", disse.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Operários voltam à obra do Maracanã após TRT-RJ declarar greve abusiva (Postado por Erick Oliveira)

Os operários que trabalham na reforma do Maracanã, na Zona Norte do Rio, retomaram as obras às 7h desta segunda-feira (19), segundo a assessoria do Consórcio Maracanã Rio 2014. Eles estavam em greve desde o dia 1° de setembro.
Na tarde desta segunda, uma comissão dos trabalhadores se reúne no Maracanã com representantes do Consórcio para discutir as reivindicações da categoria e conversar sobre a volta ao trabalho. Os operários reclamam da falta de médicos e da alimentação no turno da madrugada, e do não lançamento das horas extras no contra-cheque.
Na tarde da sexta-feira (16), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) considerou abusiva a greve dos operários. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro, Nilson Duarte, disse na sexta que a reunião desta segunda ficou acertada a convite de representantes do Ministério do Trabalho.
Decisão unânimeSegundo o TRT, a greve foi considerada abusiva por unanimidade por não atender requisitos da Lei nº 7.783/89, que regulamenta o exercício do direito de greve como: a não convocação de assembleia geral para que os trabalhadores pudessem deliberar sobre a paralisação  e a não comunicação da paralisação ao Consórcio Maracanã Rio 2014 com a antecedência de 48 horas.
Os magistrados consideraram ainda a existência de uma convenção coletiva em vigor, e a realização de um acordo coletivo firmado entre os trabalhadores e o consórcio, que foi homologado pela Justiça do Trabalho no mês de agosto. Além do mais, segundo os magistrados, as partes não esgotaram a negociação coletiva.
Na sexta, a procuradora Deborah da Silva Felix, do Ministério Público do Trabalho, que deu parecer favorável à declaração de abusividade da greve, informou que já existe uma investigação para avaliar o meio ambiente e condições de trabalho no canteiro de obras do Maracanã.
No dia 13, o Consórcio divulgou nota informando que as reivindicações feitas durante outra paralisação, no dia 21 de agosto, estão sendo cumpridas, incluindo plano de saúde e R$ 160 de vale alimentação.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Operários param obra no Mineirão em dia da visita de Dilma Rousseff (Postado por Erick Oliveira)

Operários da reforma do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, fazem paralisação nesta sexta-feira (16). A suspensão do trabalho teve 100% de adesão, isto é, de 1.100 serventes e pedreiros, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de BH e Região, Osmir Venuto. O movimento acontece no dia da visita da presidente da República à capital. De acordo com a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff, a agenda em Belo Horizonte prêve passagem pela obras do Mineirão.Os trabalhores pedem aumento do piso salarial para R$ 1.050, reajuste no valor do auxílio-alimentação, plano de saúde ampliado para a família, além de melhores condições de saneamento na obra. A assesoria da Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo diz que os trabalhadores realizam uma tentativa de paralisação, mas não quis comentar sobre o movimento. 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Greve dos Correios não altera prazos de pagamentos, diz Febraban (Postado por Erick Oliveira)

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta quarta-feira (14) que não haverá prorrogação de prazos de pagamentos de cobranças não recebidas em função da greve dos Correios, iniciada à 0h. As datas de vencimento, esclarece a Febraban, são determinadas pelas concessionárias de serviços públicos e empresas emissoras dos boletos.
Em comunicado, a entidade sugere que os clientes identifiquem os pagamentos recorrentes mensais, ou aqueles eventuais que poderão incidir no período da paralisação e, com essas informações, procurem as agências das concessionárias ou empresas emissoras dos boletos para solicitar a segunda via da cobrança.
"A Febraban observa ainda que o DDA – Débito Direto Autorizado, serviço bancário disponível desde 2009, elimina a necessidade do boleto impresso. Podem ser acessados eletronicamente pelos consumidores, sem o risco de extravio da correspondência e a alteração dos dados", diz a nota.
Os funcionários dos Correios de 24 estados entraram em greve por tempo indeterminado às 0h desta quarta, segundo o diretor da Federação dos Trabalhadores dos Correios, José Gonçalves de Almeida.
Segundo Almeida, os trabalhadores reivindicam aumento salarial de R$ 400, reajuste no vale-refeição, contratação de 21 mil trabalhadores em todo o país e pagamento de perdas salariais, dentre outras propostas.
Ainda não há nenhuma assembleia marcada entre sindicalistas e a diretoria dos Correios, de acordo com a entidade. Por meio de nota enviada nesta manhã, os Correios disseram que trabalham para garantir o atendimento à população.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Com greve do Serviço Funerário, enterros são feitos à noite em SP (Postado por Erick Oliveira)

Funcionários do Serviço Funerário de São Paulo continuavam em greve nesta sexta-feira (2), apesar de ordem contrária do Tribunal de Justiça. Nos cemitérios, enterros atrasados já são feitos até à noite, iluminados por faróis de carros. Com a paralisação, algumas famílias demoram até 30 horas para enterrar seus parentes.
Na noite desta quinta (1º), pelo menos quatro enterros foram realizados depois do anoitecer no Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste. Na capital, os enterros normalmente só são feitos até as 17h. Funcionários da limpeza, terceirizados, faziam às vezes de coveiros. Os familiares dos mortos eram convidados a colocar seus carros o mais próximo possível de onde ficariam as sepulturas para iluminar o local.
Ninguém da administração apresentou justificativas. Os funcionários da limpeza disseram apenas que os enterros à noite foram uma forma de contornar "a fila" para sepultamentos. Como alguns casos já se estendiam havia dois dias, existia o risco de deterioração dos cadáveres. Em várias outras regiões da cidade, o cenário de atrasos era idêntico. Em alguns cemitérios, funcionários terceirizados chegaram a cavar covas em série para "adiantar o serviço".
Sindicato mantém greve
O sindicato que representa os servidores municipais da capital paulista disse que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a volta imediata dos funcionários do serviço funerário ao trabalho. Entretanto, nesta sexta-feira, a greve entrou no quarto dia – segundo o sindicato, 90% dos 1,3 mil trabalhadores da área permaneciam parados.
De acordo com a decisão provisória, caso o sindicato da categoria não encerre a paralisação, uma multa diária de R$ 60 mil será aplicada. De acordo com o sindicato, haverá uma reunião com o comando de greve às 15h desta sexta. Uma assembleia com os funcionários está marcada para segunda-feira (5).
O prefeito Gilberto Kassab disse que já foi concedido um aumento para os grevistas, e que eles serão punidos. A Prefeitura teve de contratar 15 carros de empresas particulares para auxiliar nos transportes de corpos e 262 guardas-civis metropolitanos foram deslocados para dirigir os carros do serviço funerário municipal enquanto os agentes funerários estão parados. Funcionários de outras áreas nos cemitérios também foram deslocados para fazer os enterros.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Operários fazem nova paralisação nas obras do Maracanã (Postado por Erick Oliveira)

Os operários que trabalham nas obras do Maracanã, na Zona Norte do Rio, fazem nova paralisação nesta quinta-feira (1°). Em agosto, dois mil funcionários pararam de trabalhar nas obras do estádio durante cinco dias.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte, o grupo está insatisfeito com a falta de médicos e com a alimentação no turno da madrugada, além do não lançamento das horas extras no contra-cheque.
O G1 tentou entrar em contato com o Consórcio Maracanã Rio 2014, mas ainda não obteve retorno.

A paralisação começou com os operários do turno da madrugada, que na manhã desta quinta-feira (1º) permanecem na porta do estádio tentando convencer outros funcionários a cruzar os braços. De acordo com Duarte, 2.100 operários devem aderir à paralisação.

No dia 21 de agosto, ficou acordado com o Consórcio Maracanã Rio 2014 que os operários ganhariam plano de saúde, além de R$ 160 de vale alimentação. No entanto, segundo o Nilson, os operários não desejam esperar o prazo de 90 dias estabelecido no acordo com o consórcio para que as medidas sejam válidas.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta terça-feira (Sinopse Radiobras)


O Globo

Manchete: Na Câmara, Obama aprova o acordo com aliados divididos
Pacote que corta gastos e eleva dívida será votado hoje no Senado

Sem o apoio do seu partido, o presidente Barack Obama conseguiu aprovar, na Câmara dos Representantes, por 269 votos a favor e 161 contra, um pacote que eleva o teto da dívida em US$ 2,1 trilhões e corta gastos em US$ 2,4 trilhões pelos próximos anos. Apenas 95 democratas foram a favor. O pacote é fundamental para evitar que os Estados Unidos entrem em moratória a partir de amanhã, porque o Tesouro não teria autorização para se endividar além do limite de US$ 14,3 trilhões, embora precisasse pagar rendimentos de seus títulos e honrar benefícios sociais. O texto deve ser votado hoje no Senado, de maioria democrata, antes de ir à sanção presidencial. Aguardando a votação que só ocorreu à noite -, os mercados globais fecharam ontem em queda. O temor em relação à economia europeia também fez com que o euro recuasse 1,03% frente ao dólar. (Págs. 1, 17 a 19, Miriam Leitão e Arnaldo Jabor)


Paul Krugman

"O acordo, considerando dados disponíveis, é um desastre, não só para Obama e seu partido. Empurrará os EUA para um padrão República de Bananas." (Págs. 1 e 17)

Denúncia contra PMDB tem resposta diferente
Jucá pede desculpas à presidente Dilma por irmão ter dito que há corrupção em ministério

Diante das denúncias de que há corrupção no Ministério da Agricultura, comandado pelo PMDB, a presidente Dilma decidiu não agir de imediato, como ocorreu com o PR no Ministério dos Transportes. Mas o PMDB terá de provar que as acusações feitas pelo irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), são apenas briga interna. O partido vai levar o ministro Wagner Rossi, que nega irregularidades na Agricultura, para se explicar na Câmara. Jucá pediu desculpas a Dilma pelas denúncias do irmão, e ela aceitou. (Págs. 1, 3, 4, Merval Pereira e editorial "O porquê de não se fazer 'varredura geral'")
Jobim: ficar no governo é um prazer
O ministro Nelson Jobim, que revelara ter votado em Serra ano passado, disse ontem que "tem prazer" em ficar no governo e elogiou a presidente Dilma. Mas ela está irritada com Jobim. A permanência dele no governo depende de uma conversa entre os dois. (Págs. 1 e 5)

STF: músicos não precisam de registro
O Supremo Tribunal Federal dispensou os músicos do registro na Ordem dos Músicos do Brasil como pré-requisito para o exercício da profissão. Os ministros decidiram com base no direito constitucional da liberdade de expressão. (Págs. 1 e 9)
União quer que Delta devolva R$ 23 milhões
A Controladoria Geral da União recomendou à direção do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) que exija da Delta, empreiteira contratada para construir a nova sede, a devolução de R$ 23,5 milhões pagos com sobrepreço e por serviços executados em duplicidade. (Págs. 1 e 16)

Síria mata 85 no Massacre do Ramadã
Diante dos olhos e da inoperância da comunidade internacional, o regime de Bashar al-Assad matou mais 85 civis no que já é conhecido como Massacre do Ramadã. A ONU tenta nova condenação, sem pedir sanções ou intervenção militar. O Brasil integrará missão ao país. (Págs. 1 e 24)
De olho no mercado verde, vinícolas brasileiras estão produzindo vinho com menos impacto ambiental (Págs. 1 e Razão Social)

Política antissuicídio
A Foxconn, empresa que produz iPhones e iPads na China, terá pelo menos um milhão de robôs nas linhas de produção nos próximos três anos. A gigante, que também já prometeu fazer iPads no Brasil, viu diversos trabalhadores se suicidarem nos últimos meses. (Págs. 1 e 23)

Salvo pelo Google
Juan Paredes, o juiz equatoriano que condenou em tempo recorde jornalista Emilio Palacio e donos do diário "El Universo" a três anos de prisão e multa de US$ 40 milhões sob acusação de caluniar o presidente Rafael Correa, copiou parte da sentença de sites da internet. Na Argentina, o também juiz Eugenio Zaffaroni, considerado um aliado importante da presidente Cristina Kirchner, é acusado de alugar apartamentos onde funcionam prostíbulos. (Págs. 1 e 25)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Sob crítica, plano anticalote dos EUA passa na Câmara
Pacote fiscal, considerado tímido pela opinião pública, tem que ser votado hoje pelo Senado

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou a elevação do limite da dívida do país dos atuais US$ 14,3 trilhões para US$ 15,2 trilhões.

O aumento de US$ 900 bilhões, equivalente a quase metade do PIB brasileiro, foi aprovado por 269 votos a 161 e será submetido ao Senado, onde tem que ser discutido e aprovado ainda hoje. (Págs. 1 e Mundo Al2)

Clóvis Rossi
Slogan pode ser “no, you can’t” para Obama

Acuado entre alternativas de perder ou perder, presidente capitula, mas nem assim as nuvens da tormenta deixam o mundo respirar aliviado. Agora, o slogan de Obama de 2008 pode virar "no, you can't". (Págs. 1 e Mundo A13)

Benjamin Steinbruch

Ferozes cobradores de ontem ameaçam calote hoje. (Págs. 1 e Mercado B8)

Gustavo Patu

Brasil gasta mais que EUA para pagar jura da dívida. (Págs. 1 e Mundo A13)
Foto legenda: Sufoco
Imigrantes passam diante de caixões e corpos no porto de Lampedusa (Itália); 25 morreram em porão de navio vindo da Líbia. (Págs. 1 e Mundo A14)

Cuba promete facilitar viagens para o exterior
O ditador de Cuba, Raúl Castro, disse que "flexibilizará" as rígidas regras para viagens de cubanos ao exterior, sem detalhar, porém, a medida. Hoje é preciso permissão para deixar o país.

A promessa foi feita em assembleia do Partido Comunista, que aprovou mais de 300 pontos de reformas anunciados em abril - entre elas a ampliação da iniciativa privada. (Págs. 1 e Mundo A14)
Foto legenda: Corte militar
Na TV, o presidente da Venezuela. Hugo Chávez, exibe seu corte
"militar", que fez devido à queda de cabelo causada pela quimioterapia. (Págs. 1 e Mundo A15)

Após massacre, Brasil já admite tirar apoio à Síria
Após o massacre de 140 pessoas pelo governo sírio no domingo, o Brasil admitiu apoiar resolução do Conselho de Segurança da ONU contra o país se ela for consensual entre os membros permanentes. Para o Itamaraty, os atos deram um novo dado à situação. (Págs. 1 e Mundo A14)
Japonesa Kirin paga R$ 3,95 bi pela Schincariol
A empresa japonesa Kirin comprou, por R$ 3,95 bilhões, 50,45% das ações da Schincariol, dos irmãos Alexandre e Adriano Schincariol. Outra parte da família, dona do restante da cervejaria, quer anular a venda. O grupo faturou R$ 6 bilhões em 2010. (Págs. 1 e Mercado B4)
TAM usa piloto que não domina inglês em voos internacionais
A TAM descumpre normas de aviação internacional ao liberar para voos ao exterior pilotos com nível de inglês abaixo do exigido, informa Ricardo Gallo.

A empresa autoriza que eles operem o voo enquanto estiverem sobre território brasileiro, o que não é previsto na lei. A Anac diz não ver transgressão. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Editoriais
Leia "Sem contrapeso", sobre a relação entre o Executivo e o Congresso, e "O Brasil e a Síria", acerca da posição diante dos massacres no país. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Acordo nos EUA indica fragilidade e derruba bolsas
Mercado teme que o corte orçamentário previsto no acerto em Washington possa causar recessão

Os mercados concluíram que a economia dos EUA continua fraca, situação que tende a agravar-se com os cortes de despesas definidos na negociação política para elevar o teto da dívida do país. Resultado: as bolsas de valores abriram a semana com baixas em todo o mundo. Houve queda em São Paulo (0,49%), Nova York (0,09%), Frankfurt (2,86%) e Londres (0,70%). O acordo, que foi aprovado ontem na Câmara e seria votado hoje no Senado, prevê elevação do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões (hoje são US$ 14,3 trilhões). Em troca, o governo Obama se compromete com reduções orçamentárias de até US$ 4 trilhões até 2022. O raciocínio dos investidores é que, com o corte, o governo americano tira dinheiro da economia. Além disso, há a possibilidade de rebaixamento do rating (nota de crédito) dos títulos dos EUA pelas agências de classificação de risco. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)


'Brasil está preparado'

O Brasil está preparado para um agravamento da situação econômica de países como os EUA, disse o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacando a reserva do País em moeda estrangeira. (Págs. 1 e Economia B4)


Artigos

Paul Krugman
Acordo é um desastre

A solução para a dívida americana será prejudicial para uma economia já fragilizada; quanto ao déficit a longo prazo, provavelmente vai piorar, não melhorar. (Págs. 1 e Economia B4)


José Paulo Kupfer
Um mundo sem 'AAA'

Um rebaixamento dos títulos do Tesouro dos EUA não significa reviravolta nas escolhas dos ativos mais seguros. Títulos "AA" podem ser os novos “AAA". (Págs. 1 e Economia B5)
Síria amplia repressão em mês sagrado
As forças do governo da Síria intensificaram a repressão à oposição no primeiro dia do Ramadã, o mês sagrado islâmico. Nos últimos dois dias, mais de cem pessoas foram mortas. Já os EUA ampliaram seus esforços para que o Conselho de Segurança da ONU aprove resolução condenando a violência do regime de Damasco. (Págs. 1 e Internacional A11)

Prefeitura de SP paga por exame não realizado
A Prefeitura de São Paulo paga à Fundação Instituto de Pesquisa e Diagnóstico, organização social ligada à Unifesp, por quantidades predeterminadas de exames, mesmo que eles não sejam realizados. O contrato está sendo auditado. (Págs. 1 e Vida A15)
Crianças e adolescentes fazem arrastões em SP (Págs. 1 e Cidades C3)

Corinthians se diz certo de que abrirá a Copa (Págs. 1 e Esportes E1)

Dora Kramer
Torcida contra

Acho que os oposicionistas torcem pelo pior, como defende o ex-presidente Lula, é supor que a inflação não doa no bolso de todos. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas e Informações
O acordo contra o calote

Acabou em poucas horas a comemoração do acordo para se evitar o calote do Tesouro dos EUA. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Obama impede calote, mas recessão ameaça
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, obteve uma vitória parcial na tentativa de sanar a maior economia do mundo. Um acordo entre democratas e republicanos na Câmara dos Deputados elevou o limite da dívida pública em US$ 2,1 trilhões, de forma a permitir que o governo norte-americano tenha condições de honrar compromissos financeiros, como o pagamento de salário de servidores e de juros aos credores internacionais. A proposta aprovada na Câmara será votada hoje no Senado, com previsão de novas dificuldades para Obama, que enfrenta resistência até entre os colegas de partido. Além da batalha para evitar o calote, a Casa Branca tem outro grave problema: a iminente recessão. O pessimismo com uma desaceleração nos EUA se disseminou pelos mercados, que registraram uma queda generalizada nas bolsas. Em Minas, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o Brasil está preparado para encarar a crise internacional. (Págs. 1, 10 e 11)
Fim do “eu não sabia”
Dilma exige que ministros prestem contas de todas as irregularidades cometidas ou denunciadas em suas pastas. (Págs. 1 e 2)
Esperança contra o descaso
Vyviane e Marcos ainda buscam razões para retomar a vida após a perda dos dois filhos num acidente, drama revelado pela repórter Lilian Tahan. Após sete meses de espera, um laudo que será divulgado hoje deve ajudar nas apurações sobre as causas do acidente, ocorrido em Goiás. O sofrimento do casal comoveu os leitores do Correio, que enviaram e-mails, cartas e fizeram comentários no site. (Págs. 1, 29 e Sr. Redator, 14)
Transporte: Ônibus caro pode custar empregos
Moradores do Entorno temem que o aumento das tarifas provoque a demissão de quem trabalha no DF. Os patrões chegam a gastar 61% a mais com o transporte deles. (Págs. 1 e 23)
Seca: 86 focos de incêndio num só dia
A Floresta Nacional e áreas próximas ao Aeroporto JK foram alguns dos locais atingidos ontem pelo fogo. A umidade relativa do ar caiu para 19%. (Págs. 1 e 24)
Chávez raspado
Venezuelano muda o visual

Em tratamento contra o câncer, ele garante estar eleito em 2012. (Págs. 1 e 17)
À prova de gripe
Anticorpo resiste a todos os vírus Cientistas anunciam a descoberta de célula que pode gerar vacina universal. (Págs. 1 e 19)
A batalha pelos votos do entorno
Partido de Agnelo Queiroz busca aliados para fazer frente à candidatura de Joaquim Roriz a prefeito de Luziânia. (Págs. 1 e 21)
Mais quatro áreas para os médicos
Conselho federal reconhece novas especialidades na saúde, entre elas as medicinas paliativa e tropical. (Págs. 1 e 9)
STF acaba com o registro de músicos
Supremo determina que o vínculo com a Ordem dos Músicos do Brasil não é mais obrigatório aos profissionais. (Págs. 1 e 25)
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Valor Econômico

Manchete: Plano Brasil Maior sai e desonera folha de salários
Alertada por líderes empresariais da necessidade de medidas de forte impacto na nova política industrial, a presidente Dilma decidiu, com seus ministros, garantir o corte de impostos sobre as folhas de salários em empresas que empregam muita mão de obra, como as dos setores de têxteis, calçados e móveis. Ela também anunciará hoje decreto para privilegiar fabricantes nacionais em compras de governo nos setores de Informática e Telecomunicações, Defesa e Saúde.

Ontem à noite, Dilma reuniu-se com ministros para definir os detalhes finais do "Plano Brasil Maior". A Polícia Federal será convocada a participar de um grupo formado pela Receita Federal e a Secretaria de Comércio Exterior, para combater fraudes nas importações. (Págs. 1 e A3)
Kirin compra a Schincariol por R$ 4 bi
A Kirin, tradicional fabricante japonesa de cerveja e refrigerantes, comprou 50,45% da Schincariol, segunda maior cervejaria do Brasil, por R$ 3,95 bilhões. Pela operação, fechada ontem, os japoneses compraram a parte do capital pertencente aos sócios Adriano Schincariol, presidente da companhia, e de seu irmão Alexandre Schincariol. O restante do capital (49,5%) continua sendo dos primos Gilberto e José Augusto Schincariol.

A Kirin, que faturou US$ 26,7 bilhões em 2010, interessou-se pelo negócio há quatro meses. Metade da dívida líquida da cervejaria brasileira, de R$ 1,1 bilhão, está sendo assumida pela Kirin. Adriano Schincariol deve permanecer no comanda por pelo menos um ano. (Págs. 1 e D3)
Acordo preserva os EUA de choque fiscal
O acordo para elevar o teto da dívida e reduzir o déficit orçamentário dos EUA poderia desacelerar ligeiramente o crescimento econômico do país no próximo ano, num momento em que a recuperação continua frágil. O acordo, porém, pode também elevar a confiança entre os investidores, empresas e consumidores porque elimina as incertezas e porque é um passo na direção de uma redução do déficit.

A primeira rodada de cortes de gastos será feita no ano fiscal 2012, que começa em outubro. Os gastos discricionários, que precisam de aprovação do Congresso, cairiam em US$ 25 bilhões, ou 2,1%, em relação ao valor projetado pelo CBO, órgão do Congresso que assessora os partidos em temas orçamentários. Os cortes reduziriam entre 0,1 e 0,2 ponto percentual a taxa de crescimento. O projeto de lei pede outros US $ 47 bilhões em cortes de gastos discricionários no ano fiscal de 2013, uma redução de 3,9% em relação à estimativa do CBO. (Págs. 1 e A9)

Produção industrial global perde fôlego

A produção industrial global está próxima da estagnação, confirmando que a desaceleração na economia mundial é forte e ampla. Cresce o sentimento no mercado de que o aperto fiscal nos EUA e na Europa vai travar a economia internacional por vários anos, afetando o comércio internacional, os mercados de ações, os preços de commodities industriais e mantendo as taxas de juros baixas por mais tempo do que se previa. (Págs. 1 e A8)
Foto legenda: Planejamento estratégico
O plano do grupo de publicidade Publicis para o Brasil está traçado. Maurice Lévy, CEO mundial, diz ao 'Valor': "Nossa ambição é nos tornarmos o primeiro ou segundo ator em dois ou três anos".(Págs. 1 e B6)
Asiáticos farão máquinas pesadas no país
Quatro gigantes asiáticos da indústria de máquinas pesadas de construção devem desembarcar no Brasil nos próximos dois anos e investir US$ 610 milhões na construção de fábricas no país. A necessidade de grandes investimentos em infraestrutura, mineração e habitação atraíram as sul-coreanas Hyundai e Doosan e as chinesas Sany e Xuzhou Group.

Todas já testaram o mercado com importações. As vendas de máquinas da Hyundai no Brasil, por exemplo, mais do que triplicaram em 2010 e o grupo anunciou plano de investir US$ 150 milhões em uma fábrica em Itatiaia. (Págs. 1 e B1)
Como educar o investidor?
No contexto atual de expansão econômica, renda e oferta de crédito maiores, a educação financeira se torna mais importante. O tema entrou na pauta do governo e começa a ganhar as salas de aula. Mas, alertam os especialistas, deve ser assunto também de família, para adultos e crianças. Ser um investidor bem informado e educar financeiramente os filhos são cruciais para o futuro de cada um - e do país. A ValorInveste circula hoje para assinantes e venda em bancas. (Págs. 1 e Revista)
ViaQuatro prevê receitas de R$ 540 mi por ano com metrô, diz Valença (Págs. 1 e B7)

Brasil começa a criar regulamentação para agências de rating (Pág. 1)

Países e empresas entram na era da ciberguerra (Págs. 1 e A12)

Energia sem termelétrica
A seca habitual de inverno este ano demorou mais a chegar nas áreas onde estão localizados os reservatórios de usinas hidrelétricas. Até o dia 31 de julho, não foi preciso acionar usina termelétrica. (Págs. 1 e A2)


Cautela argentina
Ao contrário do que afirmam funcionários do governo em Brasília, a Argentina vê com cautela a proposta brasileira de aumentar as tarifas de importação do Mercosul para proteger a indústria contra produtos chineses. (Págs. 1 e A3)
Campanhas salariais
Os reajustes salariais do segundo semestre não pressionarão a inflação. Esta é a avaliação da equipe econômica do governo, contestada por metalúrgicos, petroleiros e bancários, que começam a negociar aumentos nos salários. (Págs. 1 e A4)

Shopping com jardim
Redescoberto pelo mercado imobiliário, o paisagismo e começa a ser item obrigatório nos pianos de shoppings - inclusive aqueles direcionados à classe C. Nos últimos 12 meses, a Landscape dobrou o número de projetos para esses espaços. (Págs. 1 e B5)
Embaré no Sudeste
Depois de cinco décadas vendendo leite em pó sobretudo para a região Nordeste, a mineira Embaré estreou ontem um novo produto para tentar reforçar sua presença no Sudeste. (Págs. 1 e B12)

HSBC sai de crédito para veículos
O HSBC Brasil está saindo do ramo de financiamento de veículos para não clientes. O banco suspendeu a oferta de crédito em 300 concessionárias e revendas. A instituição estaria negociado a venda da carteira para o PanAmericano. (Págs. 1 e C1)

Parcerias da Cielo
A Cielo fechou parceria com a Credicard e já está aceitando em suas máquinas transações com o Diners Club International. O acordo também contempla a captura de operações com os cartões da Discover. (Págs. 1 e C7)
Ideias
Antonio Delfim Netto

O Tesouro dos Estados Unidos não enfrenta problema de solvência e muito menos de liquidez. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Luiz Gonzaga Belluzzo

Graças a estratégias eficazes, os chineses não só crescem acima da média mundial com elevada taxa de investimento. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas

Manchete: Dívida de Minas vira bomba-relógio
Se o governo federal não ceder e mantiver o indexador da dívida dos estados, Minas Gerais pode ter de pagar conta estratosférica a partir de 2028, comprometendo até 40% da sua receita líquida real. O saldo devedor, negociado em 1998, era de R$ 15 bilhões. Hoje, mesmo após o pagamento de R$ 17 bilhões, saltou para R$ 57 bilhões. O grande vilão do endividamento é a aplicação do IGP-DI (20% ao ano incluindo juros), que afeta também outros estados. Os secretários de Fazenda estão mobilizados para adoção da taxa Selic (9,5% ao ano), usada pelo governo federal. “Essa indexação transformou-se em monstro devorador dos recursos”, diz o secretário mineiro, Leonardo Colombini. (Págs. 1, 3 e Editorial, 10)
Obama junta os cacos após aprovar acordo
A Câmara dos EUA aprovou ontem o aumento do teto da dívida em US$ 2,1 trilhões. A expectativa agora é de que o Senado também aprove hoje, já que os democratas são maioria na Casa. O acordo causou alívio no país e no mundo porque evita calote. Mas tem alto preço para o presidente Barack Obama. Além do desgaste político e de ter ido a público pedir aos americanos para pressionar os congressistas por um consenso, ele terá de recuperar a economia, que patina desde a crise de 2008 e apresenta resultados cada vez mais desanimadores. Analistas avaliam que o calote foi substituído pela desaceleração da economia. (Págs. 1 e 12)
Apreensão faz bolsas fecharem no vermelho (Págs. 1 e 13)

BC não teme crise mundial
Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, diz a empresários mineiros que Brasil está preparado para turbulência financeira. (Págs. 1 e 13)
Foto legenda: Novo visual
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, apareceu ontem em ato público com o cabelo raspado. Ele brincou com os efeitos do tratamento da quimioterapia a que foi submetido após remoção de tumor. (Págs. 1 e 17)
Família de engenheiro morto no Peru suspeita de envenenamento
O corpo do mineiro Mário Augusto Soares Bittencourt foi encaminhado ontem ao IML de Belo Horizonte a pedido de parentes. A suspeita da família é de que ele e o geólogo Mário Gramani Guedes tenham sido envenenados. Certidão de óbito emitida pelo consulado em Lima aponta edemas pulmonar e cerebral como causas das mortes. (Págs. 1 e 19)
Fertilizante vira droga para jovens
Anvisa decide hoje se considera o estimulante mefedrona, conhecido como Miau-Miau, uma droga ilícita ou se apenas controla venda para a agricultura. Produto tem sido usado em baladas de clubes noturnos. (Págs. 1 e 21)
Entrega de água e gás vai encarecer
Lei que entra em vigor na quinta-feira obriga motos a ter reboque para carregar os produtos. Empresas dizem que isso deve provocar reajuste de 10% ao consumidor. (Págs. 1 e 14)
Justiça
Vereadores de fronteira vão continuar na cadeia. (Págs. 1 e 5)
Arte livre: Licença para músicos deixa de ser obrigatória (Págs. 1 e 8)

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Jornal do Commercio

Manchete: Cartão clonado à venda na internet
Homem detido no Recife revelou que enviou pela rede de computadores dados subtraídos de caixa eletrônico para falsificador em Sergipe. Cada cartão enviado ao Recife custava R$ 500. (Págs. 1 e Cidades 1)
Descartado surto de superbactéria (Págs. 1 e Cidades 2)

Planos de saúde ganham batalha contra médicos (Págs. 1 e Economia 2)

Muita demora no seguro-desemprego (Págs. 1 e Economia 3)

Abreu e Lima deve trocar local de feira livre caótica (Pág. 1)

Carteira da Ordem dos Músicos perde obrigatoriedade (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Triplica devolução de armas no Estado
Desde a ampliação do número de postos de coleta, gaúchos passaram a entregar cerca de 35 revólveres, espingardas e similares por dia nas polícias do RS. (Págs. 1 e 36)
Obama respira: Câmara aprova proposta para evitar calote
Hoje, Senado americano deve ratificar texto que eleva teto da dívida. (Págs. 1 e 24)



Sem cabelo: Hugo Chávez aparece com novo visual
Presidente da Venezuela faz tratamento contra câncer. (Págs. 1 e 25)

Educação: Novo Ensino Médio prevê mais horas letivas (Págs. 1 e 26)

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Brasil Econômico

Manchete: Câmara dos EUA aprova acordo para elevar teto da dívida
Liderados pelos republicanos, deputados dão sinal verde, por 269 votos a 161, para que o presidente Barack Obama aumente em US$ 2,1 trilhões o limite de endividamento do país. Em contrapartida, o governo terá de cortar US$ 2,4 trilhões em gastos nos próximos dez anos. Votação segue agora para o Senado. (Págs. 1 e 40)
Pressão de ambientalistas faz BID abrir investigação sobre obras do Rodoanel
Enquanto o caso está sendo analisado pelo banco, dinheiro do financiamento não é liberado. Governo paulista pretende publicar decreto que permite desapropriações na Serra da Cantareira nos próximos 15 dias. (Págs. 1 e 4)

Corretoras retomam conservadorismo na indicação de renda variável para aplicações em agosto
A carteira recomendada de 14 corretoras mostra tom mais defensivo devido ao cenário mundial ainda turbulento. Ações do setor elétrico ganham espaço e Cemig empata com Petrobras em número de indicações. (Págs. 1 e 34)
Ministros de Dilma se articulam de olho nas eleições municipais de 2012
O assunto é tratado com cautela dentro do governo, mas a presidente Dilma Rousseff já deixou claro para interlocutores que aqueles que deixarem o cargo não encontrarão as portas abertas em caso de derrota nas urnas. (Págs. 1 e 10)

Bancos preparam venda de títulos imobiliários em agências para emprestar mais
Grandes bancos preparam a distribuição de investimentos lastreados em crédito imobiliário na rede de agências — caso do Bradesco, Citi e Caixa, que buscam captar recursos para ampliar empréstimos. (Págs. 1 e 30)

Jac investe R$ 900 milhões em fábrica de carros no Brasil para atender à demanda local, da Argentina e do México, diz o presidente do grupo SHC, Sérgio Habib (Págs. 1 e 26)

Gigante japonesa Kirin paga R$ 3,95 bi pelo controle do grupo Schincariol e desembarca no mercado latino-americano de bebidas para fazer frente à Ambev e Heineken (Págs. 1 e 40

terça-feira, 28 de junho de 2011

Greve geral contra plano de austeridade grego afeta energia e voos (Postado por Erick Oliveira)

Cortes de energia elétrica, voos cancelados e transportes coletivos paralisados em Atenas, com exceção do metrô, marcavam o início nesta terça-feira (28) da greve geral em protesto contra o novo plano de austeridade apresentado pelo governo. As medidas deverão ser aprovadas nesta quarta (29), no Parlamento, para receber ajuda do exterior.
Mais de 5 mil policiais fizeram guarda no centro de Atenas, com manifestações de protesto sindical. Segundo a agência de notícias Reuters, a polícia usa gás lacrimogênio para dispersar uma manifestação na praça Syntagma, no centro da capital.
A greve interrompeu ou suspendeu a maioria dos serviços públicos. Todos, desde médicos e motoristas de ambulância até trabalhadores de casino e atores de um teatro financiados pelo Estado se juntaram ao protesto, que deve continuar nesta quarta-feira.
Nos aeroportos, muitos voos domésticos das companhias Aegean e Olympic Air foram cancelados em consequência da paralisação dos controladores aéreos. No porto de Atenas, 200 militantes do Pame, o sindicato de tendência comunista, impediram a saída de vários barcos.
O plano de austeridade proposto pelo governo socialista pretende arrecadar 78 bilhões de euros até 2015, e inclui privatizações, novos impostos sobre renda e propriedades e cortes de salários e aposentadorias. O governo prevê reduzir a força de trabalho do setor público em 25%, ao passo que será elevada a 40 horas semanais a carga de trabalho e serão estipulados novos contratos com um salário mínimo de 500 euros mensais.
Para o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, a aprovação pelo Parlamento grego do plano constitui a única forma de evitar uma suspensão imediata de pagamentos da Grécia. "A única forma de evitar um default (suspensão de pagamentos) é a a aprovação pelo Parlamento de um programa econômico revisado", disse o comissário Rehn em um comunicado.
"Nossas mobilizações continuarão enquanto estiverem em vigor estas políticas", disse Stakis Anesti, um porta-voz da Confederação Geral de Trabalhadores da Grécia (GSEE). Segundo ele, o protesto terá como ponto de encontro a Praça "Sintagma", em frente do Parlamento, onde os sindicatos esperam uma participação em massa.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Senado aprova anistia a bombeiros que tomaram quartel no Rio (Postado por Erick Oliveira)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (22) projeto de lei do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) que anistia de infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal os bombeiros do Rio de Janeiro que participaram do movimento para reivindicar melhores salários no começo deste mês.
A proposta foi aprovada em caráter terminativo (sem necessidade de ser aprovada em plenário) e segue para análise da Câmara dos Deputados. Se aprovada pelos deputados, a proposta vai à sanção presidencial.
No dia 4 de junho, 439 bombeiros foram presos após ocuparem o quartel central do Corpo de Bombeiros do Rio. Em 10 de junho, um grupo de deputados federais conseguiu habeas corpus que autorizou a libertação dos bombeiros. No entanto, os bombeiros ainda devem responder, segundo o Tribunal de Justiça do Rio, por motim e danos.
"Desde o início do mês de junho, os bombeiros militares do estado do Rio de Janeiro estão mobilizados por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho. É uma luta justa, já que recebem uma das piores remunerações do Brasil”, argumentou Lindbergh na justificativa da proposta.
O projeto de anistia aos bombeiros recebeu apoio unânime dos integrantes da CCJ. Relator da matéria, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) reforçou o apoio dos senadores à legitimidade das reivindicações dos bombeiros do Rio.
No texto incluído por Crivella no projeto de Lindbergh fica estabelecido “anistia aos bombeiros militares do estado do Rio de Janeiro, que participaram de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho entre 1º de junho e a data de publicação da lei”.
Após a aprovação do projeto, o senador Lindbergh afirmou que irá procurar os deputados para fazer com que a anistia aos bombeiros seja aprovada na Câmara “em até 15 dias”.
Ainda na justificativa da matéria, Lindbergh classificou a prisão dos bombeiros como um equívoco: "A prisão foi um equívoco. Os bombeiros são heróis, e não podem ser tratados como bandidos.”