quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sindicato suspende greve no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

Liminar do TST provocou a suspensão, diz Orisson de Souza Melo, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos

iG São Paulo | 23/12/2010 06:09

O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos suspendeu no início desta quinta-feira, 23, a greve da categoria no Aeroporto Internacional de São Paulo, prevista para começar a partir das 6h de hoje. De acordo com Orisson de Souza Melo, presidente da entidade, a decisão aconteceu após uma assembleia realizada no próprio aeroporto e foi provocada pela liminar concedida na noite desta quarta-feira, 22, pelo Tribunal Superior do Trabalho.

A liminar determina que 80% do efetivo do setor aéreo teria que ser mantido no trabalho. Em caso de descumprimento da ordem, o ministro Milton de Moura França, presidente do TST, fixou uma multa diária no valor de R$ 100 mil. Em comunicado, o TST informou que o objetivo da ação é "viabilizar o transporte aéreo em todo o território nacional, no período compreendido entre 23 de dezembro e 2 de 2010 de janeiro de 2011".
Orisson Melo afirmou que a intenção dos trabalhadores era de manter a greve e que por volta das 5h30, eles se dirigiam ao saguão de Cumbica para explicar aos passageiros os motivos da decisão. Disse ainda que se houver atrasos e cancelamentos, a culpa não é dos funcionários, e sim das empresas aéreas.
Aeroportos brasileiros têm atrasos na madrugada
Às vésperas do Natal e de uma greve anunciada de aeroviários (que trabalham em terra, nos aeroportos) e aeronautas (pilotos, comissários e mecânicos de vôo), os aeroportos brasileiros registram atrasos em mais de 40% dos voos domésticos programados para esta quinta-feira.
De acordo com informações da Empresa Brasileira Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), de 266 voos agendados entre 0h e 6h de hoje, 114 (42,9%) não cumpriram o horário previsto e seis tiveram de ser cancelados. Nas rotas internacionais, o índice de atrasos é menor (35%), com sete voos atrasados em 20 programados.
Greve
O fracasso nas negociações com as empresas aéreas, em reunião que ocorreu na terça-feira, em Brasília com intermediação do Ministério Público do Trabalho, fez com que aeroviários e aeronautas mantivessem a data de início da greve das duas categorias a antevéspera de Natal.
A greve deve acontecer por conta de um impasse salarial, no qual as empresas não aceitam o reajuste de 15% nos salários dos aeronautas e 13% para os aeroviários. As empresas - representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) - não querem avançar além do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 6,08%, acumulado dos últimos 12 meses (até novembro).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sem acordo, aeronautas devem parar amanhã



Escrito por TÂNIA MONTEIRO e EDUARDO RODRIGUES   
Qua, 22 de Dezembro de 2010 10:07
Após mais de três horas de reunião ontem no Ministério Público do Trabalho (MPT), aeronautas e aeroviários não chegaram a um acordo com as companhias aéreas para evitar a paralisação do setor a partir de amanhã. A situação já preocupa o governo, que considera que os sindicalistas estão fazendo "terrorismo" às vésperas do fim de ano e, por isso, ameaça acionar a Justiça e aplicar multas altíssimas.
CAOS
Mesmo que não haja greve dos aeronautas e aeroviários neste fim de ano, quem planeja viajar no Natal e no Ano Novo deverá encontrar "um verdadeiro caos nos aeroportos do País", na avaliação do consultor econômico do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Cláudio Toledo. As empresas aéreas já venderam mais assentos do que comporta a estrutura aeroportuária brasileira. "O caos já está instalado. Essa história de que a greve é que causará o problema é um discurso terrorista das empresas", afirmou Toledo.

REAJUSTE
Os aeronautas exigem um reajuste de 15% e os aeroviários, de 13%, mas a proposta apresentada pelos empresários é da correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é de 6,08%, mais meio ponto porcentual de ganho real, o que resulta em 6,58%.
De acordo com o procurador-geral do Trabalho, Otavio Brito Lopes, apesar das tentativas, ainda há um distanciamento muito grande entre os dois lados envolvidos na disputa.
"Entre 6,58% e 15%, há espaço para continuar a negociação até o dia 23", afirmou. Segundo o procurador, as empresas afirmaram, na reunião, que não há mobilização suficiente dos trabalhadores para o início da greve, mas o MPT estará de plantão, observando o movimento para "garantir o atendimento das necessidades básicas e essenciais da população, que envolvem o direito à saúde, segurança e vida".
"INTERESSE NACIONAL"
O Ministério da Defesa está acompanhando, preocupado, o desenrolar das negociações e ameaça endurecer em caso de greve no setor por considerar que esta é "uma questão de interesse nacional". O ministro Nelson Jobim determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dobre os esforços na fiscalização das companhias aéreas e já avisou que, se houver tumulto nos aeroportos, os sindicatos receberão multas pesadas.
Para isso, o governo já tem pronta, em mãos, para ingressar na Justiça a qualquer momento, uma medida cautelar para punir os representantes sindicais das categorias. Na visão do Executivo, eles estão fazendo "terrorismo" porque sabem que os prejudicados serão terceiros. O governo quer evitar um novo caos aéreo em uma época de festas de fim de ano, com grande movimentação nos aeroportos, que já estão lotados. Isso deixaria uma marca na gestão Lula justamente em seus momentos finais.
Para o Executivo, "não é possível que terceiros sejam atingidos por conflitos trabalhistas". O ministro da Defesa tem reiterado que é preciso garantir o direito dos passageiros de voar.
Segundo Otavio Lopes, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantém um ministro de plantão para julgar qualquer medida cautelar que possa ser impetrada pelo governo ou por outra parte que se sentir prejudicada. "É óbvio que uma greve amanhã vai causar inconveniências para a sociedade, mas há o compromisso dos trabalhadores de que a paralisação, assegurada constitucionalmente, ocorrerá dentro da normalidade."
JUSTIFICATIVAS
O consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Odilon Junqueira, disse que a proposta de aumento salarial de 6,08% foi a "única possível", mas os empresários também propuseram antecipar um novo reajuste para maio de 2011. "Não podemos deixar a sociedade refém de uma situação como essa." Já o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Marcelo Schmidt, disse que a proposta apresentada pelos empresários foi uma "provocação". "Estamos prontos para a greve."
"É para a segurança da sociedade. Se não houver respeito à greve, pode haver acidentes", completou o presidente do Sindicato dos Aeronautas, Gelson Dagmar Fochesato, que ressaltou que as tripulações estão "com os limites de voo esgotados".

sábado, 18 de dezembro de 2010

Juliana Paes deixa a maternidade com Pedro: "Começo a falar e choro, é muito bom"

Atriz posou para fotos ao lado do filho e do marido, Carlos Eduardo Baptista
Ana Paula Bazolli
 Wagner Santos
Juliana Paes deixou neste sábado (18) a maternidade Perinatal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, onde deu à luz na quinta-feira (16) seu primeiro filho, Pedro, do relacionamento com Carlos Eduardo Baptista.
"Começo a falar e choro. Não tem explicação, é muito bom", contou ela, emocionada. "O danadinho estava enrolado e acabou vindo antes. É tudo muito maravilhoso, estou doida para chegar logo em casa", completou.
Mamãe "experiente"
"Estou tranquila, já tive experiência com os meus sobrinhos. Essa coisa de limpar e de cuidar eu não tenho medo, mas é tudo novidade. Quando é seu, é tudo diferente. Eu nem consigo olhar para outros lugares, só para ele, estou hipnotizada", explicou.
A mãe da atriz, Regina, também comentou a habilidade da filha nos cuidados com Pedro. "Estou radiante, vou ficar na casa dela os dois primeiros meses. Ela está super bem, tem prática com os sobrinhos e está tirando de letra", elogiou.

Editora Globo
Pai babão
O empresário Carlos Eduardo Baptista, marido de Juliana, também falou sobre a emoção de ter um filho. "Todo mundo falava como era, mas só você sentindo. Quando saiu e eu ouvi ele chorar, caí em lágrimas. Ainda não sei com quem ele se parece, é uma mistura dos dois. Ainda não tenho muita prática mas estamos aprendendo juntos, isso é muito bom", comentou.
Guerreira
Pouco antes de Juliana deixar o local, a médica que acompanhou seu parto, Elisabeth Martins, conversou com a imprensa.
“Juliana está ótima, foi uma guerreira. Ela tentou até o final o parto normal, mas não deu mesmo. Mas está super bem e continua como sempre: linda por dentro e por fora. É uma mãe dedicada, está amamentando muito bem e tranqüila. Juliana vai ter mais filhos com certeza. Ela chorou muito durante o parto, assim como o Dudu. O bebê é lindo, bem branquinho”, comentou.
Editora Globo
Pedro nasceu às 13h48 com 53 cm e 3,665 kg. Inicialmente, a criança viria ao mundo de parto normal, mas foi necessária a realização de uma cesariana.
Após o nascimento do neto, Carlos Henrique Paes, pai de Juliana, desceu ao saguão do hospital para confirmar o nascimento, informado em primeira mão por QUEM, para a imprensa.
Durante os dias em que esteve na maternidade, a atriz recebeu a visita da mãe, Regina, do pai, Carlos, dos sobrinhos Gabriel e Larissa, e das irmãs, Mariana e Rosana e de amigas como Juliana Knust e Danielle Suzuki.
Editora Globo
Os parentes e amigos que forem visitar o bebê receberam como lembrancinhas balinhas em um pequeno bercinho. A lembrança distribuída para as visitas era decorada com detalhes em verde e ursinhos, assim como quarto onde a atriz ficou internada.
"Pedro está super saudável, é muito grande mesmo, nasceu comprido, lembra mais a mamãe", disse dona Regina. " Os olhos são da Juliana com a boca do pai, disse o assistente pessoal da atriz, Vander.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Governo Dilma terá linha oficial de pobreza para medir fim da miséria

Zero Hora - ‎há 1 hora‎
A presidenta eleita Dilma Rousseff deverá estabelecer linhas oficiais de pobreza e de indigência no país para monitorar as políticas sociais do governo e medir a melhoria das condições de vida da população. O valor ainda não foi estabelecido, ...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Após "estado de alerta", espaço aéreo da Espanha é reaberto

Turno da tarde começou normalmente. Mais cedo, os controladores começaram a voltar ao trabalho


O espaço aéreo da Espanha foi reaberto neste sábado após a greve dos controladores de voo, informou a autoridade responsável pelos aeroportos. Segundo a Aena (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea) informou em seu site, o turno da tarde começou normalmente. Mais cedo, os controladores começaram a voltar ao trabalho.
A expectativa é que o tráfego aéreo retorne ao normal entre 24 e 48 horas, disse o ministro do Trabalho, José Blanco. Antes, o governo socialista espanhol havia declarado estado de emergência e afirmou que os controladores que não voltassem ao trabalho estariam agindo fora da lei.
O Governo espanhol declarou "estado de alerta" no país devido à situação nos aeroportos pela paralisação dos controladores, obrigando o fechamento do espaço aéreo espanhol, atualmente sob controle militar.


Foto: Reuters
Passageiros aguardam neste sábado no aeroporto de Madri


Por conta do fechamento do espaço aéreo de Madri, Barcelona, ilhas Baleares e as Canárias, a Iberia cancelou todos os voos a partir do aeroporto de Madri-Barajas até as 6h no horário local de domingo (3h de Brasília) e pede aos passageiros que não se dirijam ao aeroporto.
O organismo aeroportuário espanhol (Aena) cogita a possibilidade de negociar com os controladores, que na sexta-feira cruzaram os braços depois de o Governo aprovar uma nova regulação do horário de trabalho, na volta à normalidade nos aeroportos.
Fontes do Ministério de Fomento, ao qual a Aena é ligada, indicaram à Agência Efe que "foram os controladores que saíram da mesa de negociação", e que até que não a situação "não se normalize não haverá nenhuma outra reunião".
A União Sindical de Controladores Aéreos (Usca) emitiu comunicado pedindo aos controladores que retornem ao trabalho.
Ao todo, 330 mil pessoas estariam afetadas pela paralisação dos controladores que semearam o caos nos aeroportos no início da sexta-feira.
(Com Reuters e EFE)

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