quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Sindicato suspende greve no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

Liminar do TST provocou a suspensão, diz Orisson de Souza Melo, presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos

iG São Paulo | 23/12/2010 06:09

O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos suspendeu no início desta quinta-feira, 23, a greve da categoria no Aeroporto Internacional de São Paulo, prevista para começar a partir das 6h de hoje. De acordo com Orisson de Souza Melo, presidente da entidade, a decisão aconteceu após uma assembleia realizada no próprio aeroporto e foi provocada pela liminar concedida na noite desta quarta-feira, 22, pelo Tribunal Superior do Trabalho.

A liminar determina que 80% do efetivo do setor aéreo teria que ser mantido no trabalho. Em caso de descumprimento da ordem, o ministro Milton de Moura França, presidente do TST, fixou uma multa diária no valor de R$ 100 mil. Em comunicado, o TST informou que o objetivo da ação é "viabilizar o transporte aéreo em todo o território nacional, no período compreendido entre 23 de dezembro e 2 de 2010 de janeiro de 2011".
Orisson Melo afirmou que a intenção dos trabalhadores era de manter a greve e que por volta das 5h30, eles se dirigiam ao saguão de Cumbica para explicar aos passageiros os motivos da decisão. Disse ainda que se houver atrasos e cancelamentos, a culpa não é dos funcionários, e sim das empresas aéreas.
Aeroportos brasileiros têm atrasos na madrugada
Às vésperas do Natal e de uma greve anunciada de aeroviários (que trabalham em terra, nos aeroportos) e aeronautas (pilotos, comissários e mecânicos de vôo), os aeroportos brasileiros registram atrasos em mais de 40% dos voos domésticos programados para esta quinta-feira.
De acordo com informações da Empresa Brasileira Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), de 266 voos agendados entre 0h e 6h de hoje, 114 (42,9%) não cumpriram o horário previsto e seis tiveram de ser cancelados. Nas rotas internacionais, o índice de atrasos é menor (35%), com sete voos atrasados em 20 programados.
Greve
O fracasso nas negociações com as empresas aéreas, em reunião que ocorreu na terça-feira, em Brasília com intermediação do Ministério Público do Trabalho, fez com que aeroviários e aeronautas mantivessem a data de início da greve das duas categorias a antevéspera de Natal.
A greve deve acontecer por conta de um impasse salarial, no qual as empresas não aceitam o reajuste de 15% nos salários dos aeronautas e 13% para os aeroviários. As empresas - representadas pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) - não querem avançar além do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 6,08%, acumulado dos últimos 12 meses (até novembro).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Sem acordo, aeronautas devem parar amanhã



Escrito por TÂNIA MONTEIRO e EDUARDO RODRIGUES   
Qua, 22 de Dezembro de 2010 10:07
Após mais de três horas de reunião ontem no Ministério Público do Trabalho (MPT), aeronautas e aeroviários não chegaram a um acordo com as companhias aéreas para evitar a paralisação do setor a partir de amanhã. A situação já preocupa o governo, que considera que os sindicalistas estão fazendo "terrorismo" às vésperas do fim de ano e, por isso, ameaça acionar a Justiça e aplicar multas altíssimas.
CAOS
Mesmo que não haja greve dos aeronautas e aeroviários neste fim de ano, quem planeja viajar no Natal e no Ano Novo deverá encontrar "um verdadeiro caos nos aeroportos do País", na avaliação do consultor econômico do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Cláudio Toledo. As empresas aéreas já venderam mais assentos do que comporta a estrutura aeroportuária brasileira. "O caos já está instalado. Essa história de que a greve é que causará o problema é um discurso terrorista das empresas", afirmou Toledo.

REAJUSTE
Os aeronautas exigem um reajuste de 15% e os aeroviários, de 13%, mas a proposta apresentada pelos empresários é da correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é de 6,08%, mais meio ponto porcentual de ganho real, o que resulta em 6,58%.
De acordo com o procurador-geral do Trabalho, Otavio Brito Lopes, apesar das tentativas, ainda há um distanciamento muito grande entre os dois lados envolvidos na disputa.
"Entre 6,58% e 15%, há espaço para continuar a negociação até o dia 23", afirmou. Segundo o procurador, as empresas afirmaram, na reunião, que não há mobilização suficiente dos trabalhadores para o início da greve, mas o MPT estará de plantão, observando o movimento para "garantir o atendimento das necessidades básicas e essenciais da população, que envolvem o direito à saúde, segurança e vida".
"INTERESSE NACIONAL"
O Ministério da Defesa está acompanhando, preocupado, o desenrolar das negociações e ameaça endurecer em caso de greve no setor por considerar que esta é "uma questão de interesse nacional". O ministro Nelson Jobim determinou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) dobre os esforços na fiscalização das companhias aéreas e já avisou que, se houver tumulto nos aeroportos, os sindicatos receberão multas pesadas.
Para isso, o governo já tem pronta, em mãos, para ingressar na Justiça a qualquer momento, uma medida cautelar para punir os representantes sindicais das categorias. Na visão do Executivo, eles estão fazendo "terrorismo" porque sabem que os prejudicados serão terceiros. O governo quer evitar um novo caos aéreo em uma época de festas de fim de ano, com grande movimentação nos aeroportos, que já estão lotados. Isso deixaria uma marca na gestão Lula justamente em seus momentos finais.
Para o Executivo, "não é possível que terceiros sejam atingidos por conflitos trabalhistas". O ministro da Defesa tem reiterado que é preciso garantir o direito dos passageiros de voar.
Segundo Otavio Lopes, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) mantém um ministro de plantão para julgar qualquer medida cautelar que possa ser impetrada pelo governo ou por outra parte que se sentir prejudicada. "É óbvio que uma greve amanhã vai causar inconveniências para a sociedade, mas há o compromisso dos trabalhadores de que a paralisação, assegurada constitucionalmente, ocorrerá dentro da normalidade."
JUSTIFICATIVAS
O consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Odilon Junqueira, disse que a proposta de aumento salarial de 6,08% foi a "única possível", mas os empresários também propuseram antecipar um novo reajuste para maio de 2011. "Não podemos deixar a sociedade refém de uma situação como essa." Já o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Marcelo Schmidt, disse que a proposta apresentada pelos empresários foi uma "provocação". "Estamos prontos para a greve."
"É para a segurança da sociedade. Se não houver respeito à greve, pode haver acidentes", completou o presidente do Sindicato dos Aeronautas, Gelson Dagmar Fochesato, que ressaltou que as tripulações estão "com os limites de voo esgotados".

sábado, 18 de dezembro de 2010

Juliana Paes deixa a maternidade com Pedro: "Começo a falar e choro, é muito bom"

Atriz posou para fotos ao lado do filho e do marido, Carlos Eduardo Baptista
Ana Paula Bazolli
 Wagner Santos
Juliana Paes deixou neste sábado (18) a maternidade Perinatal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, onde deu à luz na quinta-feira (16) seu primeiro filho, Pedro, do relacionamento com Carlos Eduardo Baptista.
"Começo a falar e choro. Não tem explicação, é muito bom", contou ela, emocionada. "O danadinho estava enrolado e acabou vindo antes. É tudo muito maravilhoso, estou doida para chegar logo em casa", completou.
Mamãe "experiente"
"Estou tranquila, já tive experiência com os meus sobrinhos. Essa coisa de limpar e de cuidar eu não tenho medo, mas é tudo novidade. Quando é seu, é tudo diferente. Eu nem consigo olhar para outros lugares, só para ele, estou hipnotizada", explicou.
A mãe da atriz, Regina, também comentou a habilidade da filha nos cuidados com Pedro. "Estou radiante, vou ficar na casa dela os dois primeiros meses. Ela está super bem, tem prática com os sobrinhos e está tirando de letra", elogiou.

Editora Globo
Pai babão
O empresário Carlos Eduardo Baptista, marido de Juliana, também falou sobre a emoção de ter um filho. "Todo mundo falava como era, mas só você sentindo. Quando saiu e eu ouvi ele chorar, caí em lágrimas. Ainda não sei com quem ele se parece, é uma mistura dos dois. Ainda não tenho muita prática mas estamos aprendendo juntos, isso é muito bom", comentou.
Guerreira
Pouco antes de Juliana deixar o local, a médica que acompanhou seu parto, Elisabeth Martins, conversou com a imprensa.
“Juliana está ótima, foi uma guerreira. Ela tentou até o final o parto normal, mas não deu mesmo. Mas está super bem e continua como sempre: linda por dentro e por fora. É uma mãe dedicada, está amamentando muito bem e tranqüila. Juliana vai ter mais filhos com certeza. Ela chorou muito durante o parto, assim como o Dudu. O bebê é lindo, bem branquinho”, comentou.
Editora Globo
Pedro nasceu às 13h48 com 53 cm e 3,665 kg. Inicialmente, a criança viria ao mundo de parto normal, mas foi necessária a realização de uma cesariana.
Após o nascimento do neto, Carlos Henrique Paes, pai de Juliana, desceu ao saguão do hospital para confirmar o nascimento, informado em primeira mão por QUEM, para a imprensa.
Durante os dias em que esteve na maternidade, a atriz recebeu a visita da mãe, Regina, do pai, Carlos, dos sobrinhos Gabriel e Larissa, e das irmãs, Mariana e Rosana e de amigas como Juliana Knust e Danielle Suzuki.
Editora Globo
Os parentes e amigos que forem visitar o bebê receberam como lembrancinhas balinhas em um pequeno bercinho. A lembrança distribuída para as visitas era decorada com detalhes em verde e ursinhos, assim como quarto onde a atriz ficou internada.
"Pedro está super saudável, é muito grande mesmo, nasceu comprido, lembra mais a mamãe", disse dona Regina. " Os olhos são da Juliana com a boca do pai, disse o assistente pessoal da atriz, Vander.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Governo Dilma terá linha oficial de pobreza para medir fim da miséria

Zero Hora - ‎há 1 hora‎
A presidenta eleita Dilma Rousseff deverá estabelecer linhas oficiais de pobreza e de indigência no país para monitorar as políticas sociais do governo e medir a melhoria das condições de vida da população. O valor ainda não foi estabelecido, ...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Após "estado de alerta", espaço aéreo da Espanha é reaberto

Turno da tarde começou normalmente. Mais cedo, os controladores começaram a voltar ao trabalho


O espaço aéreo da Espanha foi reaberto neste sábado após a greve dos controladores de voo, informou a autoridade responsável pelos aeroportos. Segundo a Aena (Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea) informou em seu site, o turno da tarde começou normalmente. Mais cedo, os controladores começaram a voltar ao trabalho.
A expectativa é que o tráfego aéreo retorne ao normal entre 24 e 48 horas, disse o ministro do Trabalho, José Blanco. Antes, o governo socialista espanhol havia declarado estado de emergência e afirmou que os controladores que não voltassem ao trabalho estariam agindo fora da lei.
O Governo espanhol declarou "estado de alerta" no país devido à situação nos aeroportos pela paralisação dos controladores, obrigando o fechamento do espaço aéreo espanhol, atualmente sob controle militar.


Foto: Reuters
Passageiros aguardam neste sábado no aeroporto de Madri


Por conta do fechamento do espaço aéreo de Madri, Barcelona, ilhas Baleares e as Canárias, a Iberia cancelou todos os voos a partir do aeroporto de Madri-Barajas até as 6h no horário local de domingo (3h de Brasília) e pede aos passageiros que não se dirijam ao aeroporto.
O organismo aeroportuário espanhol (Aena) cogita a possibilidade de negociar com os controladores, que na sexta-feira cruzaram os braços depois de o Governo aprovar uma nova regulação do horário de trabalho, na volta à normalidade nos aeroportos.
Fontes do Ministério de Fomento, ao qual a Aena é ligada, indicaram à Agência Efe que "foram os controladores que saíram da mesa de negociação", e que até que não a situação "não se normalize não haverá nenhuma outra reunião".
A União Sindical de Controladores Aéreos (Usca) emitiu comunicado pedindo aos controladores que retornem ao trabalho.
Ao todo, 330 mil pessoas estariam afetadas pela paralisação dos controladores que semearam o caos nos aeroportos no início da sexta-feira.
(Com Reuters e EFE)

Últimas notícias do Último Segundo


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Equipe de Dilma promete manter tripé da estabilidade

Abnor Gondim / Theo Carnier
 
BRASÍLIA - A nova equipe econômica, anunciada ontem pela presidente eleita Dilma Rousseff (PT), foi indicada com o compromisso de dar continuidade à política do governo de Lula, baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal.



O anúncio da equipe foi antecipado para "acalmar o mercado", de acordo com uma fonte da equipe de transição, em razão das declarações dadas pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de que só aceitaria continuar no cargo se continuasse com total autonomia. O anúncio completo está previsto para 15 de dezembro.



Os três indicados comprometeram-se, em entrevista coletiva, a controlar os gastos do governo e a manter a autonomia total do Banco Central. São eles: Alexandre Tombini, que assumirá o Banco Central; Miriam Belchior, que vai acumular a pasta de Planejamento com a coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); e Guido Mantega, que permanecerá no Ministério da Fazenda



O economista Tombini reúne características que o fazem admirado tanto pelo mercado financeiro quanto pela ala desenvolvimentista do governo de Lula. Ele declarou que sua missão é perseguir a meta de inflação.



Para eliminar dúvidas sobre a independência do BC na condução da política monetária, Tombini destacou, durante a entrevista, que Dilma assegurou-lhe autonomia operacional total na definição da taxa básica de juros para atingir as metas de inflação predeterminadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Essas metas, 2011 e 2012 são de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.



"Eu tive longas e muito boas conversas com a presidente eleita e ela disse que o Banco Central sob a minha liderança deve continuar perseguindo a meta de inflação", afirmou. "Dilma me disse que, nesse regime, não há meia autonomia: é autonomia operacional total", afirmou.



Segundo o deputado Maurício Rands (PT-PE), Tombini se qualificou no próprio BC como economista, e como diretor bateu recordes. "Isso o qualifica a assumir a presidência", afirmou. Para ele não vai haver grandes mudanças. "O continuísmo é um bom motivo para manter o equilíbrio."



Miriam Belchior, engenheira com mestrado em Administração Pública pela FGV, disse que melhoraria os gastos públicos. "É possível fazer mais com menos, e é isso que vamos perseguir. Seremos parceiros permanentes do Ministério da Fazenda na busca da consolidação fiscal", afirmou.



Ela reconheceu a necessidade de canalizar recursos "sempre inferiores às necessidades" para as prioridades estabelecidas por Dilma para seu futuro governo: "erradicar miséria, melhorar educação, saúde, segurança, combater as drogas e melhorar infraestrutura para o País continuar crescendo", completou.



Belchior é ex-mulher de Celso Daniel, prefeito assassinado de Santo André, mas já não eram casados quando ele foi morto, em 2002. Durante as investigações, Belchior foi denunciada ao Ministério Público pelo irmão do ex-prefeito, João Francisco Daniel, que disse ter ouvido dela e de Gilberto Carvalho, ex-secretário municipal e atual chefe-de-gabinete da Presidência, a ocorrência de um desvio de R$ 1,2 milhão da prefeitura em benefício do PT. Carvalho e Belchior negaram as acusações.



O ministro Guido Mantega disse que vai continuar com a política de que o setor público irá gastar mais em momentos de crise e restringir as despesas em ciclos de crescimento.



"Com a crise mundial, o Estado teve de aumentar investimentos e subsídios para viabilizar a recuperação da economia brasileira. Agora que a crise foi superada, é momento de reduzir gastos", disse.



De acordo com Mantega, a contenção de gastos ocorrerá nas despesas de custeio (manutenção da máquina pública) e nos repasses do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).



Ministeriáveis do PMDB



Atento à composição da nova equipe de governo, o PMDB já escalou a primeira lista de ministeriáveis. Ela é marcada principalmente, pela aspiração da bancada de deputados de ter pelo menos líderes e parlamentares na condição de ministeriáveis.



Dela fazem parte o ex-governador Moreira Franco, o senador Edison Lobão (PMDB-SP), o deputado Mendes Ribeiro (RS), e os deputado Wagner Rossi (atual ministro da Agricultura), Marcelo Castro (PI), Pedro Novaes (MA) e o senador eleito Eduardo Braga (AM). O vice-presidente eleito Michel Temer desistiu da ideia de ocupar a pasta da Defesa, como chegou a ser cotado.



"Dada a importância do partido na vitória de Dilma, acreditamos apenas em duas possibilidades, manter ou ampliar as pastas ministeriais, jamais diminuir", afirmou ao DCI o deputado Marcelo Castro.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Balança tem superávit de US$ 896 milhões na 2ª semana de novembro

No mês, a balança comercial acumula, até a segunda semana, superávit de US$ 1,325 bilhão

Rosana de Cassia, da Agência Estado
 
BRASÍLIA - A balança comercial registrou na segunda semana de novembro superávit de US$ 896 milhões.

As exportações no período somaram US$ 5,635 bilhões, com média diária de US$ 1,127 bilhão e as importações atingiram US$ 4,739 bilhões, com média diária de US$ 947,8 milhões.

No mês, a balança comercial acumula, até a segunda semana, superávit de US$ 1,325 bilhão. No ano, o superávit acumulado é de US$ 15,946 bilhões.

Às 15 horas, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior divulgará o detalhamento deste resultado.

Apesar do superávit da balança comercial de US$ 15,946 bilhões, de janeiro até agora, o resultado ainda é 29,2% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, na comparação pela média diária.

No acumulado de 2010 até a segunda semana de novembro, o resultado médio diário é de US$ 73,5 milhões.

Em 2009 foi de US$ 103,7 milhões. No ano, a média diária das exportações de US$ 793,3 milhões, é 30,7% maior do que a média de 2009.

Mas as importações, com resultado médio diário de US$ 719,8% registraram um crescimento maior, de 43% em relação ao ano passado.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O malfadado retôrno de Paulo Skaf na defesa dos 5% sobre os quais incididirá a nova CPMF e, inimigo dos 95% da população beneficiária com a sua adoção

Estadão, Paulo Skaf, o DEM e o empresariado são contra a CPMF, não pelo imposto em si, mas por causa do seu poder fiscalizador.

Estadão, ventríloquo de Paulo Scaff e, lídimo representante dos empresários, além do DEM (disseminador do ADN da UDN) e, de parlamentares cuja campanha foi financiada por empresas, não querem a volta da CPMF, não pelo mero aumento do imposto (irrisório), mas por causa de que facilita a  detecção dos sonegadores, além de dificultar o uso do Caixa 2.

Ao contrário de Paulo Skaf, o inimigo número 1 da CPMF (vide matéria abaixo), acredito que Dilma apoiará a volta dessa contribuição, acompanhando a maioria dos governadores progressistas e, em desacordo com os conservadores e retrógados (Edson Paim).

Leia a inusitada matéria:

Skaf: 'Não acredito que Dilma apoiará a CPMF'

08 de novembro de 2010 | 14h 38

DAIENE CARDOSO - Agencia Estado
SÃO PAULO - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, negou que tenha enviado um alerta à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), sobre a recriação da CPMF. Durante Convenção da Indústria Paulista, nesta manhã em São Paulo, ao comentar sobre a possível volta da CPMF, Skaf ameaçou "transformar o sonho de alguns em pesadelo".
Skaf disse que ainda não viu nenhuma manifestação de Dilma favorável ao retorno do tributo e sim declarações de governadores e parlamentares favoráveis a essa contribuição. "Não acredito que ela apoiará a CPMF, nem a CSS, nem qualquer tipo de imposto. Isso seria uma contradição com o que ela pregou durante a campanha", afirmou.
Skaf ressaltou que não tem críticas à presidente eleita e que seu recado foi direcionado a todos aqueles que defendem o retorno do tributo. "Ela (Dilma) não merece ter críticas, merece agora é apoio para promover a reforma tributária e assim o faremos", disse. "No momento eu penso que ela não tem esses sonhos não", complementou.
O representante dos empresários paulistas disse que se a ideia de recriar a CPMF prosperar no Congresso, a Fiesp voltará a mobilizar a sociedade contra o projeto, como fez quando os parlamentares derrubaram o imposto. "Vamos reagir fortemente", avisou. No entanto, ele acredita que a discussão não deve ir adiante porque a sociedade se opõe ao retorno da CPMF. "Acho que não vai ser preciso ir longe com essa história porque é absurdo pensar (no tema) num momento em que acabaram de sair das urnas. Todo mundo sabe muito bem que a sociedade diz não a qualquer nova contribuição."
Para Skaf, como todos conhecem o peso da carga tributária brasileira, ninguém assumirá o ônus de apoiar uma medida impopular. "Nenhum político gosta de ter um pesadelo logo no início de seu mandato", considerou.
Embora seja filiado ao PSB, partido do qual governadores eleitos manifestaram apoio à CPMF, Skaf disse que sua atuação vai além do partido. Segundo ele, muitos deles já começaram a mudar de opinião, como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o governador eleito do Espírito Santo, Renato Casagrande. "O peso aí não é de um ou outro governador, o peso é da sociedade", avaliou.
Meirelles
Sobre a possibilidade de eventual saída de Henrique Meirelles do Banco Central no governo Dilma, Skaf não prevê sobressaltos. "A cultura do Banco Central não está na cabeça do Henrique Meirelles. O problema do BC do Brasil é que ele só se preocupa com a moeda", disse. "Ou se muda esse conceito do BC e ele passa a ter a responsabilidade de pensar de forma equilibrada com a moeda, com o desenvolvimento, com o emprego, ou tem de haver políticas para priorizar o desenvolvimento do País", completou.
Skaf lembrou que o País já conquistou a estabilidade econômica, mas que agora é preciso buscar o crescimento constante. "O País tem outros desafios. Não dá para ficar falando só em juros altos", afirmou.
Ele negou que o governo Lula entrará para a história por não ter feito as reformas necessárias ao País, principalmente porque o presidente é bem avaliado pela opinião pública. "Ele (Lula) acertou na maioria das coisas e errou em algumas, ou deixou de fazer outras."
O presidente da Fiesp destacou que as reformas são demandas que precisam de décadas para serem instituídas. "Ele vai ficar na memória como um bom presidente, não quer dizer que seja perfeito."

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dilma se reúne com Palocci e Dutra no feriado de Finados

Publicada em 02/11/2010 às 12h02m
Isabel Braga - O Globo; Reuters
BRASÍLIA - A presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), está reunida desde o final da manhã desta terça-feira, feriado de Finados, em sua casa em Brasília com integrantes da sua equipe de transição, como o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra. Eles não falaram com a imprensa ao chegar ao local. ( Leia também: Jornais ingleses demonstram preocupação com governo Dilma )
Segundo assessoria de imprensa de Dilma, eles terão mais uma reunião para desenhar a agenda de transição do governo antes de a presidente eleita tirar alguns dias de folga. ( Lula não quer Palocci no Planalto e nem na equipe econômica; Mantega e Gabrielli têm nome certo no governo Dilma )
A petista viaja na quarta-feira e descansa até domingo. É possível que Dilma passe o período em Porto Alegre, ao lado da filha Paula e do neto Gabriel, mas o destino não foi confirmado pela assessoria. Ela mesma chegou a dizer na segunda-feira que seu destino é "segredo de Estado".
( Veja o especial sobre a Era Lula )
( Confira o especial sobre a trajetória de Dilma Rousseff )
( Qual deve ser a prioridade do governo Dilma? Vote )
( O que você gostaria de dizer para a próxima presidente? Mande sua mensagem )
( As promessas de Dilma )
Ainda nesta terça-feira, Dilma concede entrevistas para as emissoras Band e SBT. Na segunda, ela deu entrevistas à Record, Globo e RedeTV! . Dilma optou por essas mídias e não concedeu ainda uma entrevista coletiva a toda a imprensa.
Depois, a presidente eleita irá acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Seul , na Coreia do Sul, para reunião do G-20, onde ele vai apresentá-la à comunidade internacional. A reunião será entre 11 e 12 de novembro.
Leia mais:Palocci deverá ser coordenador da equipe de transição de Dilma
Equipe de transição já discute câmbio no governo Dilma
Escolha de Dilma para o BC será estratégica e sinalizará política cambial
Dilma já começa a montar sua equipe: nos bastidores, nomes como Paulo Bernardo, Palocci, Cardozo e Pimentel

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ANP: novo poço pode ter mais petróleo que toda reserva do País




A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) confirmou nesta sexta-feira que o volume recuperável de petróleo na reserva pré-sal de Libra pode variar entre 3,7 bilhões e 15 bilhões de barris, sendo a estimativa mais provável de 7,9 bilhões de barris, de acordo com avaliação da certificadora Gaffney, Cline & Associates. "É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a ANP em nota.
O poço situa-se a 183 km da costa do Rio de Janeiro, em lâmina de água de 1.964 m. No caso de se confirmar a faixa mais alta da estimativa, Libra pode se configurar como a maior descoberta de petróleo no mundo desde 2000, quando o Cazaquistão identificou 17,2 bilhões de barris na área de Kashagan.
A reserva também superaria a área de Tupi, a principal no Brasil já descoberta, com reservas recuperáveis estimadas entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente.
"É importante destacar que somente este prospecto de Libra pode vir a ter um volume de óleo recuperável superior às atuais reservas provadas brasileiras, próximas de 14 bilhões de barris de petróleo", afirmou a agência, em comunicado.
Libra é uma área da União não-licitada e deverá integrar o primeiro leilão de reservas do pré-sal a ser realizado pelo governo, talvez em 2011, dentro do novo marco regulatório, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. A área não está incluída na cessão onerosa, como foi chamado o repasse pela União de reservas de petróleo à Petrobras em uma troca indireta por ações da companhia.
No entanto, a Petrobras, segundo o modelo no novo marco regulatório, seria a operadora única do pré-sal e teria participação mínima de 30% em todas as áreas que vierem a ser licitadas no futuro. De acordo com a ANP, até o momento, a profundidade atingida no poço em Libra é de 5.410 m, com 22 m perfurados no pré-sal. A profundidade final prevista, de cerca de 6.500 m, é estimada para ser alcançada no início de dezembro. Antes da eleição
O anúncio da ANP, feito dois dias antes do segundo turno das eleições, não surpreendeu alguns integrantes do mercado, que trabalhavam com um número para Libra semelhante ao cenário mais provável citado pela agência (7,9 bilhões de barris), como o próprio governo havia comentado anteriormente.

Mas o fato de a agência divulgar oficialmente uma estimativa foi considerado positivo, pois pode dar mais transparência para um eventual leilão no futuro.
"Nenhum bloco poderia ir para licitação sem ter anunciado o volume potencial desse bloco... Então acho que fica mais claro para o investidor o que ele está comprando", afirmou o analista da SLW Corretora Erick Scott, ponderando que a estimativa da ANP traz um intervalo muito largo.
Mesmo assim, ele considerou positivo o anúncio. "É diferente participar (de um leilão) e arrematar por um valor sem saber se vai achar petróleo. Agora não, pode participar sabendo que lá pode ter até 15 bilhões de reservas", acrescentou.
Para Scott, um leilão de Libra, mesmo que a Petrobras tenha 30% do bloco, como indica o projeto do novo marco regulatório, poderia atrair investidores e atingir patamares bilionários.
O analista Nick Chamie, do RBC Capital Markets, destaca que a sequência de descobertas de grandes reservas no Brasil funcionará como um catalisador positivo para o crescimento econômico do País, com a atração de investimentos.
"O crescimento vai seguir acima do potencial de 4,5% nos próximos 5 anos, levando a forte investimento, grande fluxo de capital e firme ciclo produtivo para meados da década", afirmou em nota o RBC, fazendo a ressalva, no entanto, que esta conjuntura continuará a estimular um fortalecimento do real. Pré-sal
As reservas da camada geológica do pré-sal estão entre as maiores do mundo. O governo estima que os blocos na região podem conter entre 50 bilhões e 80 bilhões de barris, ou seja, cinco vezes as atuais reservas comprovadas do País. O maior campo identificado até então era o de Tupi, onde a Petrobras calcula que possa recuperar entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás natural.
O poço de Franco possui um volume de petróleo recuperável de 4,5 bilhões de barris. Iara, de propriedade da Petrobras, abriga reservas de entre 3 bilhões e 4 bilhões de barris. Guará deve ter volume de óleo recuperável na faixa de 1,1 bilhão a 2 bilhões de barris de petróleo leve e Parque das Baleias, entre 1,5 bilhão a 2,5 bilhões.
Com informações da Reuters.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Países árabes pedem que EUA investiguem denúncias feitas por Wikileaks


Plantão | Publicada em 25/10/2010 às 10h49m
BBC Wikileaks sugere que EUA ignoram denúncias de abusos no Iraque

O Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico, grupo que inclui seis países árabes, pediu aos Estados Unidos que investiguem detalhes de supostos abusos que teriam sido cometidos contra os direitos humanos no Iraque veiculados no site especializado em vazamento de informações Wikileaks.
Os documentos do site sugerem que as Forças Armadas americanas ignoraram casos de tortura praticada pelas tropas iraquianas, além de se omitir de "centenas" de mortos de civis em postos de controle.
Em um comunicado, o secretário-geral do grupo, Abdulrahman al-Attiyah, disse que os EUA são responsáveis pelas supostas torturas e assassinatos.
O conselho é formado pela Arábia Saudita, Kuwait, Oman, Catar, Bahrein e Emirados Árabes.
O Pentágono disse que não tem intenção de reinvestigar os abusos.
O material divulgado pelo Wikileaks - considerado o maior vazamento de documentos secretos da história - comprova que os Estados Unidos mantiveram registros de mortes de civis, embora já tenham negado esta prática.
Ao todo, foram divulgados registros de 109 mil mortes, das quais 66.081 teriam sido civis.
No fim de semana, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, acusou o site de tentar sabotar suas chances de reeleição e criticou o que chamou de "interesses políticos por trás da campanha midiática que tenta usar os documentos contra líderes nacionais".
Maliki, representante da etnia xiita, tenta se manter no poder depois das eleições parlamentares ocorridas em março, no qual nenhum partido obteve maioria. As negociações entre as diversas facções para formar uma coalizão prosseguem.
Seus oponentes sunitas dizem que os papeis divulgados pelo Wikileaks destacam a necessidade de estabelecer um governo de coalizão, em vez de concentrar todo o poder nas mãos de al-Maliki.
Tortura
Muitos dos 391.831 relatórios Sigact (abreviação de significant actions, ou ações significativas, em inglês) do Exército americano aparentemente descrevem episódios de tortura de presos iraquianos por autoridades do Iraque.
Em alguns deles, teriam sido usados choques elétricos e furadeiras. Também há relatos de execuções sumárias.
Os documentos indicam que autoridades americanas sabiam que estas práticas vinham acontecendo, mas preferiram não investigar os casos.
O porta-voz do Pentágono Geoff Morrell disse à BBC que, caso abusos de tropas iraquianas fossem testemunhados ou relatados aos americanos, os militares eram instruídos a informar seus comandantes.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sarkozy manda polícia remover bloqueios dos grevistas

Plantão | Publicada em 20/10/2010 às 08h19m
Reuters/Brasil OnlinePor Nick Vinocur
PARIS (Reuters) - O governo francês mobilizou na madrugada desta quarta-feira a polícia para liberar o acesso a depósitos de combustíveis ocupados por grevistas contrários à impopular reforma previdenciária a ser votada nesta semana no Senado.
O presidente Nicolas Sarkozy disse ter dado ordem para a polícia remover todos os bloqueios nos depósitos de combustível, num momento em que a ação dos grevistas prejudica o suprimento de cerca de um terço dos postos de abastecimento.
O ministro do Interior, Brice Hortefeux, disse que três depósitos foram liberados durante a noite, enquanto a França se prepara para mais protestos e greves do setor público contra a reforma, que eleva a idade mínima de aposentadoria de 60 para 62 anos.
A 18 meses do fim do seu mandato, Sarkozy tem popularidade baixíssima e enfrenta pressão para desistir da reforma, o que ele diz ser impossível.
Os protestos começaram em junho e se intensificaram na última semana. Uma greve nas 12 refinarias francesas e os bloqueios nos depósitos de combustível provocam escassez de gasolina e diesel em cerca de um terço dos 12,5 mil postos do país.
"Manifestação é uma coisa, bloqueio é outra. Não vamos deixar que o país seja bloqueado", disse o porta-voz governamental Luc Chatel à rádio RTL.
Na terça-feira, pelo menos 1 milhão de pessoas saíram às ruas contra a reforma em várias cidades do país, na sexta jornada nacional de protesto. Esse é o movimento mais persistente em toda a Europa contra reformas adotadas pelos governos para combater seus déficits e dívidas.
VIOLÊNCIA
Episódios esporádicos de violência ocorreram às margens de algumas manifestações, especialmente em Lyon (sudeste). O governo teme que pequenos grupos estejam tentando "sequestrar" protestos predominantemente pacíficos.
Cerca de 75 pessoas foram presas em Lyon, onde jovens incendiaram ou reviraram cerca de 30 veículos no centro da cidade, segundo a polícia. Albert Doutre, encarregado da segurança pública local, disse que a cidade sofreu uma "guerra de guerrilhas" e que o contingente policial passará de 500 para 800.
A maioria dos analistas prevê que as reformas serão aprovadas em breve - podem ser votadas no Senado até sexta-feira-feira, e depois disso faltará só tramitar numa comissão - e que os protestos se esvaziarão. Mas os sindicatos, que já derrubaram reformas previdenciárias e trabalhistas em 1995 e 2006, com a mesma paixão vista nas manifestações estudantis de 1968, prometem não desistir.
Após as paralisações de 24 horas que afetaram os serviços aéreos e ferroviários na terça-feira, as greves devem se tornar menos abrangentes nesta quarta-feira, mas a falta de combustível continua sendo um grave problema.
O governo está recorrendo às reservas estratégias de combustível, e o primeiro-ministro François Fillon garantiu que o abastecimento será normalizado nos próximos dias.
"Para nós, taxistas, falta de combustível significa falta de renda e falta de comida," disse Jean Gannichia, presidente de uma associação setorial em Marselha (sul), à TV LCI.
Os sindicatos pretendem manter a paralisação por tempo indeterminado em alguns setores, como o ferroviário, mas a estatal SNCF previu que parte do serviço, como os trajetos internacionais, funcionaria quase normalmente.
As autoridades da aviação civil preveem transtornos limitados nesta quarta-feira, depois da paralisação de 30 a 50 por cento dos voos de curta distância na terça-feira.
(Reportagem adicional de Catherine Lagrange em Lyon)

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Coronel Paim é Candidato a Deputado Estadual - 12.777 pelo PDT/MS - Coligação "A Força do Povo"

VOTE CERTO,

VOTE ASSIM:

DEPUTADO ESTADUAL

VOTE CORONEL PAIM

 12777  -  PDT/MS

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Greve do Judiciário é opção da minoria em SP, diz presidente do TJ (Danuza Peixoto)

Do UOL Notícias

Em São Paulo



Manifestantes deixam saguão do Fórum João Mendes (SP); greve continua

Por meio de nota, o desembargador Antonio Carlos Viana Santos, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, afirmou nesta sexta-feira (11) que o Judiciário paulista sempre esteve aberto ao diálogo e que a greve instalada desde o dia 28 de abril no Estado é representada apenas pela minoria dos servidores paulistas.



Cerca de 80 servidores paralisados ocuparam a sede do Fórum João Mendes, o principal de SP, na noite de quarta (9) e apenas deixaram o local na manhã desta sexta (11), sem acordo.



Os servidores pedem uma reposição de 20,16%. Já o TJ afirma que desde o início da greve abriu espaço para negociação, recebendo os servidores todas as quartas-feiras e que o expediente e os prazos serão normalizados na segunda-feira (14). “onclamo os servidores para que retornem a seus postos de trabalho”, diz Viana Santos



Leia a íntegra da nota a seguir:



Esclarecimento à imprensa e à população



O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, desembargador Antonio Carlos Viana Santos, em razão de greve deflagrada por parte minoritária de servidores do Poder Judiciário em 28 de abril e depois pela ocupação no último dia 9 e desocupação na data de hoje (11/6) do prédio do Fórum João Mendes Junior esclarece que:



1) Os servidores do Poder Judiciário desde a posse deste presidente foram recebidos na sede do Palácio da Justiça todas as vezes que houve solicitação. A partir da deflagração do movimento, em todas as quartas-feiras, antes do inicio da assembleia dos servidores na Praça João Mendes, sete representantes da categoria e os profissionais de imprensa que assessoram as entidades foram recebidos e esclarecidos sobre a postura do Tribunal de Justiça em relação ao atendimento das reivindicações, reivindicações essas que independem só de ações do Tribunal de Justiça;



2) Em consequência da insistente intercessão do TJSP, finalmente em 25/5/10, foi sancionada a Lei de Planos de Cargos e Carreiras do Poder Judiciário, decorrente do PLC 43/05, reivindicação antiga dos servidores;



3) Não obstante o direito reivindicatório dos servidores, a paralisação, mesmo com pouca adesão, extrapolou o mínimo da razoabilidade e, em prol da defesa do direito de alguns, a prevalência do serviço público ficou totalmente prejudicada quando o movimento insistiu na continuidade da greve;



4) Para a preservação do direito coletivo e do interesse público e, inclusive, para não incorrer em improbidade administrativa, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça, na sessão de 12/5, determinou que os dias não trabalhados fossem descontados;



5) Na última quarta-feira (9/11), na tentativa de se colocar fim ao movimento, novamente a questão foi levada ao Órgão Especial que manteve por maioria de votos (19x5) o desconto dos dias não trabalhados;



6) Depois desse ato, cerca de 80 (oitenta) servidores – e o Poder Judiciário paulista tem 45 mil – ocuparam o saguão do Fórum João Mendes Júnior, com prejuízo para o público, partes e advogados. Essa ocupação indevida impossibilitou também o ingresso dos servidores do prédio, já que no FJMJ a adesão ao movimento grevista era ínfima;



7) Para que não houvesse violência e para a preservação do patrimônio público, o Tribunal de Justiça providenciou às pessoas que, voluntariamente permaneceram no prédio, atendimento médico, remédios, água potável (a mesma que é oferecida a todos que frequentam o fórum), banheiros (que formam limpos), serviço de segurança do próprio fórum e policiamento militar;



8) Na manhã de hoje (11/6), os juízes-assessores de presidência e o juiz-diretor do FJMJ foram mais uma vez conversar com os trinta servidores que ainda ocupavam o prédio;



9) Por volta das 12h10, antes da chegada do senador Eduardo Suplicy e dos deputados major Olimpio e José Cândido, os servidores, sem nenhum incidente de violência, deixaram voluntariamente o prédio do Fórum João Mendes Júnior;



10) Na próxima segunda-feira (14/6) todos os prédios do Poder Judiciário do Estado de São Paulo terão expediente normal e cessa a suspensão de prazos para aqueles que tiveram suas atividades prejudicadas.



Finalmente, conclamo os servidores para que retornem a seus postos de trabalho.



Antonio Carlos Viana Santos

Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Google Notícias" no Painel do Paim


Este blog informa que você pode acessar o site 'GOOGLE NOTÍCIAS", a partir de cada um dos 600 Blogs do Painel do Paim.

Ao lado direito de cada um dos Blogs, existe um LINK representado pela expressão "GOOGLE NEWS".

Clicando nesse LINK, você acessa as últimas notícias do país e do mundo, em tempo real, atualizadas continuamente pela agência "GOOGLE NOTÍCIAS".

Não é necessário que o BLOG esteja atualizado para que através do LINK "GOOGLE NEWS" você acesse as últimas NOTÍCIAS DO DIA.